Como andar de trem na Áustria e entre a Suíça e a Áustria
Uma das coisas que mais fizemos nessa EuroTrip 2012 foi andar de trem. E motivos foi o que não faltou pra justificar essa escolha: muitas opções de destinos, horários, pontualidade, comodidade, eficiência, deslocamentos rápidos, entre outros.
Então, nesse post eu vou escrever sobre a nossa experiência em nos deslocar de trem entre Zurique, na Suíça e Salzburgo, na Áustria, mas também vou aproveitar para escrever como foram os nossos deslocamentos entre Salzburgo e Innsbruck e de Salzburgo a Viena, já que o tipo de trem e os procedimentos foram os mesmos.
Tanto a Suíça como a Áustria tem uma malha ferroviária de dar inveja. Todas as grandes cidades e praticamente todos os vilarejos desses dois países tem sua própria estação de trem, o que facilita muito os passeios entre essas cidades.
A empresa responsável pelos trens na Suíça é a SBB – CFF – FFS, já na Áustria quem cuida desse departamento é a empresa ÖBB.
→ As estações de trem
Estação Central de Zurique (Zürich HB) é a maior e uma das principais estações de trem da Suíça. Tem uma localização excelente, literalmente no meio da cidade e bem perto de todas as principais atrações da cidade. Em Zurique, praticamente tudo relacionado a transportes em geral (trens, trams e ônibus) estão reunidos ali ou nos seus arredores. Essa estação é relativamente grande, mas não é tão grande quanto a estação de Waterllo ou a Victoria Station em Londres, mas pros padrões suíços, eu diria que ela é gigante. Pra quem chega de avião ou de trem, inevitavelmente vai passar por ela. O balcão de informação tem funcionários bem prestativos e que nos fazem morrer de inveja, já que eles falam muitos idiomas (como por exemplo: alemão, francês, italiano, inglês e espanhol), o guiche de atendimento eu achei relativamente pequeno, muitas vezes as filas eram tão grandes que pra não perder tempo, quando nós precisavamos comprar algum ticket nós usamos as máquinas. O melhor horário pra comprar passagem diretamente nos guiches é a noite, mas só depois das 20:00, antes disso é praticamente impossível. Uma coisa que eu gostei MUITO, foi o fato de ter uma Sprüngli bem no meio da estação. Aproveitei pra passar ali todos os dias pra comprar alguma coisinha pra comer durante o day trip do dia. Mas pra quem acha que não vale a pena desembolsar uma certa fortuna por um lanche da Sprûngli, existem muitas outras opções de restaurantes e barraquinas vendendo todos os tipos de coisas, principalmente pretzels. A estação tem um andar subterraneo também, onde podemos encontrar muitas lojas, lojinhas de souvenirs, lanchonetes e os guarda-volumes.
Estação Central de Salzburgo (Salzburg Hbf) também é a principal estação de trem da cidade. Ela fica um pouco mais afastada do centro da cidade, mas o transporte público é muito bom e eficiente. O deslocamento até o Centro Antigo de Salzburgo leva uns 10 minutos, mais ou menos. Quando nós estivemos lá, em outubro de 2012, a estação estava passando por uma reforma. A parte que já está pronta ficou super bonita e bem moderninha. Mesmo Salzburgo sendo considerada uma “cidade grande” na Áustria, a estação de trem é super pequena. Como em todas as estações da Europa, existem tanto os guichês como as máquinas pra comprar ou retirar os tickets comprados pela internet, inclusive tem uma parte dedicada especialmente pra venda de passagens pra Alemanha, com a DB Bahn, já que Salzburgo fica bem próximo da fronteira com a região da Bavária. Pra quem precisar comprar alguma coisa pra viagem, dentro da estação tem um supermercado, uma livraria e uma lojinha de souvernirs.
Estação Central de Trem de Innsbruck (Innsbruck Hbf) ao contrario da estação de Salzburgo, a estação de Innsbruck ainda não passou por uma reforma. A sua localização é bem central, dá pra ir caminhando até o Centro Antigo da cidade, onde estão as principais atrações turísticas. Nessa estação também existe um supermercado, um Mc Donalds e mais algumas lojinhas. Junto a estação também fica o Terminal de ônibus da cidade.
Estações de Trem de Viena: enquanto a estação de trem central de Viena (Südbahnhof) não fica pronta, as estações mais utilizadas atualmente pra quem chega a cidade vindo de trem, seja da Suíça, da Alemanha ou da Rep Tcheca vão ser as estação Westbahnhof ou a Meidling. Como nós chegamos na cidade vindos de Salzburgo, o desembarque foi feito na Westbahnhof, considerada uma das maiores estações de trem de Viena. São dois ou três andares, além parte dedicada ao sistema de metro da cidade. Nessa estação sim eu recomendo chegar com uma certa antecedência por dois motivos: como a estação é relativamente grande, pode ser um pouco confuso se deslocar por ali e pq existem varias lojas (de roupas, calçados, souvenirs e lanchonetes), parece até um shopping center. Quem vem do centro da cidade pra pegar algum trem ali, vai precisar subir dois andares por escadas rolante até chegar nas plataformas dos trens. Em horário de pico a estação também fica lotada e com fila pra tudo, inclusive pra subir as escadas. Então fica a dica: importantíssimo chegar com tempo pra não correr o risco de perder o trem!
→ Onde comprar as passagens
As passagens de trem podem ser compradas de três maneiras: na internet, nas máquinas e nos guichês de atendimento. Quem preferir comprar os tickets pela internet como nós fizemos, a melhor opção é comprar diretamente no site da empresa responsável pelos trens de cada país. Na Suíça os tickets estão a venda no site da SBB – CFF – FFS e na Áustria, podem ser encontrados no site da ÖBB.
Assim como na grande maioria dos outros países europeus, as passagens de trem quando forem compradas pela internet, vão estar disponíveis apenas com 90 dias de antecedência da data desejada pra viagem.
Lembro que quando começamos a organizar essa viagem, o site da ÖBB era a versão antiga, bem confusa de comprar os ingressos. Mas quando faltava uns 70 dias pra nossa viagem, eu entrei no site pra fazer os orçamentos e ver as opções de horários e qual não foi a minha surpresa ao ver que tudo tinha mudado. O site ficou excelente, muito mais fácil de navegar.
Apenas faço um alerta pra quem for comprar as passagens por esse site da ÖBB com relação a reserva de assentos: essa opção está disponível mas ela fica meio “escondida”, bem no final da página.
→ As passagens de trem
Logo após comprar as passagens de trem pela internet, tanto no site da SBB quanto no site da ÖBB, nós recebemos um email com todas as passagens e um recibo da compra. As informações contidas nas passagens estavam todas escritas em alemão, o que muitas vezes não facilitava muito a nossa vida. Afinal, quem sabe qual é a palavra em alemão equivalente a plataforma, assento, vagão e coisas desse tipo?
As passagens são nominais, ou seja, o nosso nome deve ser preenchido exatamente igualzinho como está no passaporte. Durante todas as viagens, os funcionários do trem passam conferindo as passagens e pedem pra verificar o nosso passaporte também.
Quanto ao recibo da compra, é importante levar junto, não pelo fato de que ele vá provar que realmente a passagem foi paga, mas pq é ali que estão todas as informações importantes da viagem, como horário de saida e chegada do trem, platarfoma, números dos nossos assentos e a classe escolhida (1st class ou standard).
Quando os bilhetes são comprados na própria estação, todas as informações necessárias estão no próprio bilhete. Dentro do trem, nesse caso, nunca foi solicitado o nosso passaporte.
→ Primeira ou Segunda Classe
Como eu já comentei no inicio desse post, os deslocamentos que fizemos foram entre cidades principais. O primeiro trajeto foi entre Zurique e Salzburgo (trecho só de ida), fizemos também o trajeto entre Salzburgo e Innsbruck como um day trip (trechos de ida e volta) e por fim, o ultimo trajeto foi entre Salzburgo e Viena (apenas a ida).
Sabiamos que o valor da passagem é um pouco mais caro quando comprado somente um trecho, mas não tivemos outra opção. Então o jeito foi se conformar com esse detalhe.
Enquanto montavamos o roteiro, a primeira coisa que pesquisamos foi o tempo de viagem entre essas cidades, então baseado nisso definimos fazer o seguinte:
– trecho Zurique – Salzburgo compramos na 1 classe;
– trecho Salzburgo – Innsbruck compramos na 2 classe;
– trecho Salzburgo – Viena preferimos comprar na 1 classe também.
Como nós tivemos a oportunidade de andar nas duas classes, foi possivel fazer um comparativo. Na verdade, o Railjet foi o trem usado em todos esses trajetos. Ele é um trem de alta velocidade e é super novinho. Exceto as diferenças obvias, ambas as classes são muito boas. As principais diferenças são:
– na 1 classe ou 1st class: a configuração do vagão é 2-1, ou seja, 2 poltronas – corredor – 1 poltrona, as poltronas são de couro, tem mais espaço pras malas, existe um cardápio especial com diversas opções pra quem quer almoçar/jantar ou apenas fazer um lanchinho (o preço é bem tranquilo, não é nada um absurdo do tipo “impagavel”), tem tomada pra carregar celular/notebook e geralmente o vagão esta mais vazio.
– na 2 classe ou standard class: a configuração do vagão é 2-2, ou seja, 2 poltronas – corredor – 2 poltronas, as poltronas são de tecido, um funcionário passa com um carrinho carregado de salgadinhos, bolachas, chocolates e bebidas e quase sempre todas as poltronas estão lotadas.
– em ambas as classes: existe opção de 4 lugares com mesinha no meio e os bancos individuais ou duplos no sentido que o trem vai ou no sentido contrario. Ah, e em nenhuma das classes é oferecido internet wi-fi, seja incluido no valor da passagem ou como opção pra quem quiser comprar separado (como existe nos trens que fazem o trajeto entre Londres e Edimburgo).
→ As paisagens pelo caminho
Todo mundo tá cansado de ouvir falar que o interior da Suíça é lindíssimo. Sim, isso é verdade! O interior da Áustria é igualmente bonito também. Portanto, esse trajeto entre a Suiça e a Áustria rendeu ótimas fotos, né?
→ Reservas de assento
Em todos esses trechos que fizemos foi possível escolher o tipo de vagão que queriamos e reservar os nossos assentos e o melhor de tudo, sem custo extra. Nesse trem em especial, o Railjet, existem dois tipos de vagões, um com configuração de poltronas normais e outra pra deficientes fisicos ou visuais, que inclusive permitem acesso ao cão-guia no trem, com espaço reservado.
É altamente recomendado reservar os assentos, primeiro por questão de comodidade e em segundo lugar, principalmente pra quem vai viajar na segunda classe, já que ela costuma sempre estar lotada.
Quem comprar as passagens pela internet, como nós fizemos, tem como reservar no próprio site das empresas da Suíça ou da Áustria. É importante ficar ligado no site da ÖBB, a empresa responsavel pelos trem da Áustria, pq o campo que precisamos marcar pra ter acesso a página vamos fazer escolher e reservar os nossos assentos fica meio escondida, como eu já comentei no inicio deste post. Sendo assim, se não prestar bem atenção, esse detalhe passa completamente despercebido. Digo isso, pq aconteceu com nós, quando eu fui comprar o trecho entre Viena e Praga. Depois pra conseguir reservar esses assentos foi um stress, tive que trocar milhões de emails e tive que confimar tudo mil vezes pra conseguir fazer isso. Então, muita calma e atenção nessa hora!
→ Distâncias
Aqui vai uma listinha com a distância e o tempo do trajeto feito com trem entre:
Zurique a Salzburgo são 485km e o tempo de viagem é de 5 horas e 18 minutos em trem direto e de alta velocidade (railjet), se tiver conexão, o tempo pode ser ainda maior.
Salzburgo a Innsbruck são 165 km e o tempo de viagem é de 1 hora e 49 minutos, fazendo o trajeto com trem direto e de alta velocidade (railjet).
Salzburgo a Viena são 315 km e o tempo de viagem fica em 2 horas e 22 minutos, em um trajeto direto e feito com trem de alta velocidade (railjet)
→ Bagagens
Uma das maiores vantagens de viajar de trem na Europa é com relação a bagagem. Como as bagagens não são pesadas e geralmente não há uma politica muito rigida com relação a esse assunto, é possivel viajar com nossas malas sem preocupações extras.
Nos trajetos entre Zurique e Salzburgo e Salzburgo e Viena, nós tivemos que levar as nossas malas junto, então mesmo com os nossos assentos reservados, nós preferimos chegar com uma certa antecedência, em torno de uns 20 a 30 minutos, pra conseguir colocar nossas malas nos lugares apropriados.
Uma outra dica legal é, pra quem resolver reservar os assentos, a informação de onde estão os locais especiais pra colocar as malas estão indicados, então é sempre bom escolher as poltronas próximas a esses lugares. Não que as pessoas vão roubar as malas, mas é sempre bom não dar bobeira e ficar de olho, né?
Já no trecho entre Salzburgo e Innsbruck que nos fizemos como um day trip, não levamos as malas, então não precisamos nos preocupar com esse detalhe.
Na Escócia (e no Reino Unido em geral) a configuração do lugar pras malas são sempre nas extremidades de cada vagão, mas nesse trem em especial (Railjet), esses lugares estavam disponiveis tanto nas duas extremidades como no meio do vagão.
→ Outras considerações
– importante guardar o bilhete até o final da viagem. Por exemplo no trajeto entre Zurique e Salzburgo, que foi mais longo, o funcionário passou conferir nossas passagens 2 vezes;
– não é necessário fazer check-in e não precisamos ser revistados como acontece em aeroportos;
– é só chegar com pelo menos 20 minutos de antecedência (e na estação de trem Westbahnhof em Viena com uns 30 minutos de antecedência) apenas pra conferir a plataforma no painel principal e ter tempo para se deslocar até lá com calma;
– nas estações existem banheiros masculino e feminino. São bem limpos, tem papel higiênico e sabonete. E em todas as estações de trem da Suíça é preciso pagar pra usar o banheiro, já nas da Áustria eu não percebi (se alguém tiver essa informação, favor compartilhar!);
– ambas as empresas de trem, tanto da Suíça como da Áustria tem aplicativos para o celular que ajudam muito durante a viagem, especialmente quando for um day trip, onde é possível comprar o trecho da volta sem definir o horário. Nesse caso, o aplicativo ajuda bastante a se programar e não perder muito tempo esperando o próximo trem.
Miniguia: Andando de trem na Suíça
Desde que nasci que eu escuto todo mundo falar que os melhores trens do mundo estão na Suíça. Dizem que o sistema é pontual, rápido, eficiente e caro. Sim, tudo isso é verdade! Mas tirar bom proveito da situação é sempre bom conhecer todas as regrinhas. E quanto mais detalhes, melhor!
Eu to longe de ser uma especialista em andar de trem na Suíça, mas depois de duas viagens, uma em dezembro de 2011 e outra em outubro do ano passado e vários bate-voltas, eu já consigo me virar muito bem.
A Suíça é um país relativamente pequeno (pra ter uma idéia do tamanho, é bem menor do que Santa Catarina), onde é possível atravessar o país de norte a sul e leste a oeste em pouquíssimas horas. O sistema ferroviário do país tem mais de 4 mil km de extensão e cobre todo o país.
As principais vantagens de viajar de trem pela Suiça são:
– praticamente todas as cidade do país tem sua estação de trem própria, são mais de 760 no total;
– as distâncias entre as principais cidades (Berna, Genebra, Zurique, Lugano, Basiléia) não são grandes;
– a principal empresa de trem do país é a SBB – CFF – FFS;
– os trens da SBB – CFF – FFS são novos, modernos e bem confortáveis.
Então, pra nos brasileiros que não estamos acostumados a andar de trem, essa é mais uma ”modalidade de transporte” que podemos considerar quando estivermos viajando pela Suíça. Aliás, na minha opinião, essa é a melhor opção de deslocamento.
• As estações de trem •
Praticamente todas as cidades da Suíça tem sua estação de trem principal, geralmente chamada de Estação Central de Trem, onde na parte francesa do país também pode ser chamada de Gare ou de Hauptbahnhof na parte alemã ou ainda de Stazione na parte italiana do país.
Normalmente essas estações estão super bem localizadas, bem no centro da cidade. São bem estruturadas, com guiches de atendimento, máquinas que vendem passagens, restaurantes, bares, centro de informação turistica, guarda-volumes, posto de saúde, telefones e banheiros.
Geralmente quem chega a Suíça por via aérea, quase sempre desembarca nos aeroportos de Genebra ou de Zurique. Eu já estive nesses dois aeroportos e ambos tem sua estação de trem. Os trens que partem tanto do aeroporto de Genebra quanto de Zurique obrigatóriamente passam pela estação central de trem das duas cidades e de lá seguem suas rotas.
Chegando na Estação de Trem Central de cada cidade, as opções de transporte público (trams e ônibus) pra se deslocar até o hotel ou qualquer outro lugar são excelentes.
• As passagens de trem •
Existem dois tipos de passagens que podemos comprar pra andar nos trens suíços: trecho a trecho ou os passes. Uma das principais vantagens de comprar a passagem trecho a trecho é pra quem não vai viajar muito pelo país e vai se deslocar apenas entre duas cidades (trajeto de ida e volta), por exemplo: um day trip entre Zurique e Berna. Por outro lado, os passes foram criados para favorecer o maior número de viagens dentro de um periodo X de dias, com um valor bem mais interessante.
Nas duas vezes que eu estive na Suíça, ambas as vezes eu montei base em uma cidade (na primeira viagem em Genebra e na segunda viagem em Zurique) e de lá fiz os bate-voltas pelas redondezas. Ainda não tive a oportunidade de usar o Swiss Pass (passe de trem feito especialmente para os turistas, já que moradores não podem compra-lo), mas conheço bastante gente que já utilizou e que acharam que o custo x beneficio funcionou muito bem.
Existem três formas de comprar as passagens:
– diretamente em qualquer estação de trem da Suíça, seja na estação de trem do aeroporto ou a estação central de cada cidade. Em todas as estações existem os guiches de atendimento e as máquinas (com opções de idiomas em alemão, francês, italiano e inglês);
– através do site da Rail Europe, onde a principal vantagem é que o site é todo em português, porém a desvantagem é que exige planejamento, já que é preciso ter tempo de sobra pra receber as passagens em casa (são enviadas pelo correio) e ainda contar com algum imprevisto;
– no aplicativo de celular ou no site da SBB – CFF – FFS, ainda quando estiver aqui no Brasil ou até mesmo quando já estiver na Europa. Os bilhetes são enviados por email e precisamos imprimi-los.
Um outro detalhe importante é que, é possível comprar ticket com o horário de ida definido e o horário da volta em aberto. Claro que o valor vai ser um pouquinho mais caro, mas evita de ter que sair correndo ou perder o trem, pq o passeio está sendo agradável.
Obs. 1: lembrando que é necessário ter um cartão de crédito internacional em mãos pra fazer qualquer compra no exterior;
Obs. 2: as máquinas na estação de trem aceitam dinheiro e cartão de crédito;
Obs. 3: as passagens estão disponíveis para serem compradas no site com 90 dias de antecedência da data da viagem;
Obs. 4: ao comprar bilhetes do tipo trecho a trecho é sempre bom comprar a passagem ida e volta, assim o valor sai mais barato.
• As plataformas •
Uma coisa que achei super interessante nas plataformas das estações de trem da Suíça é que, os painéis com as informações referentes ao próximo trem que vai partir dali dividem o trem e as plataformas da estação em setores, que vão de A a D, onde cada setor indica qual vagão (1st ou 2nd class) vai parar ali. Na plataforma também vão existir plaquinhas indicando esses setores (de A a D).
Ah, pra quem for pegar trem na parte alemã do pais, para saber se está na plataforma certa, é só procurar pela palavra “gleis” que o número da plataforma vai estar ao lado.
• Os trens •
Existem diversos tipos de trem: os de alta velocidade, os regionais, os noturnos e os panorâmicos.
Em ambas as viagens que fiz a Suíça, os bate-voltas seriam entre cidades consideradas principais, então sempre fiz questão de pegar trens de alta velocidade, pra que os deslocamentos fossem mais rápidos, evitando ao máximo perder tempo com isso.
Os trem de alta velocidade que fazem rotas somente dentro da Suíça são: Regio Express, Regio, InterCity e o InterRegio. Geralmente são esses trens que fazem os trajetos direto, de forma mais rápida e custam um pouco mais caro. Na maioria das vezes os trens vão ser InterCity (IC) ou InterReggio (IR), pois eles fazem o trajeto entre as principais cidades da Suíça.
Outra coisa que vale destacar é que no verão, os trens tem ar condicionado e no inverno, é claro, tem calefação. Uma maravilha!
• Vagões do trem: Primeira ou Segunda Classe e Vagão restaurante •
Praticamente todos os trens da Suíça tem a mesma configuração: vagões de primeira classe, vagão restaurante (também chamado de Bistro) e os vagões de segunda classe. Por exemplo, dentro desses vagões ainda existe a “modalidade” de vagão “Quite Zone” (vagão silencioso).
Nem todos os trens oferecem os vagões quite zone, mas todos eles ofrecem as opções de primeira classe (1st class) ou segunda classe (2nd class). As duas principais diferenças entre elas são: preço e quantidade de pessoas.
Em todos os bate-voltas que fizemos nos sempre escolhemos andar de segunda classe, por dois motivos: a diferença de preço entre as duas classes é consideravel (quase 50% mais caro pra ir na 1st class) e como todos os trens são relativamente novos, os assentos da segunda classe eram bem confortáveis também.
Obs. 1: em todos os trens, funcionários passam com carrinhos vendendo lanches e bebidas por tooodos os vagões também (além do vagão restaurante).
Obs. 2: alguns vagões transportam bicicleta e carrinhos de bebê.
Obs. 3: os vagões que transportam bicicleta vão estar sinalizados na porta;
Obs. 4: os vagões estão identificados com o número 1 (quando for 1s class) e com o número 2 (quando for 2nd class) na porta.
• Reserva de assento •
Somente os trens que fazem grandes deslocamentos, normalmente nos trechos entre Suiça – Outro País é exigido a reserva de assentos. Nos trens de curta distância, como a maioria dos bate-voltas que fizemos não é necessário reservar lugar. Claro que pra conseguir um assento livre, quanto mais longe o vagão estiver do inicio da plataforma, maiores as chances de conseguir um lugar pra sentar.
• Distâncias •
A maioria das cidades suíças ficam muito próximas uma das outras, então as distâncias são pequenas. É importante prestar atenção se o trajeto vai ser direto ou com conexão, pois isso interfere e muito no tempo de viagem e no valor da passagem.
As principais distâncias são:
Zurique – Berna: 1 hora e 07 minutos (trem direto);
Zurique – Genebra: 2 horas e 38 minutos (trem direto);
Zurique – Basiléia: 1 hora e 04 minutos (trem direto);
Zurique – Lugano: 2 horas e 44 minutos (trem direto);
Zurique – Lucerna: 50 minutos (trem direto);
Zurique – Interlaken Ost: 1 hora e 55 minutos (com uma conexão);
Zurique – St Moritz: 3 horas e 21 minutos (1 conexão);
Zurique – Chur: 1 hora e 15 minutos (trem direto);
Zurique – Zermatt: 3 horas e 11 minutos (1 conexão);
Berna – Genebra: 1 hora e 41 minutos (trem direto);
Berna – Lucerna: 1 hora (trem direto);
Genebra – Montreux: 52 minutos (trem direto);
Genebra – Lausanne: 44 minutos (trem direto);
Genebra – Lugano: 5 horas e 51 minutos (2 conexões);
• Bagagem •
Em todos os deslocamentos que fiz entre cidades suíças, eu nunca precisei levar mala, pois os passeios eram do tipo day-trip, então eu só levava minha bolsa. Mas claro que percebi que boa parte dos turistas carregam malas, pq estão usando o trem pra se deslocar de uma cidade pra outra e seguir viagem em frente. Como em todos os trens da Europa, todos os trens suíços tem espaços especificos destinados as malas. Não existe limite de peso e quantidade de mala, mas sempre é bom usar o bom senso e carregar no máximo 2 ou 3 malas.
Se as malas forem pequenas, existe um espaço acima do nosso banco onde podemos (e devemos) colocar nossa bagagem, porém se as malas forem grandes, existem compartimentos especificos nas duas extremidades de cada vagão especialmente pra elas.
• Outras considerações •
– não é necessário fazer check-in e não somos revistados como acontece em aeroportos;
– é recomendado chegar com pelo menos 20 minutos de antecedência, apenas pra conferir a plataforma no painel principal e ter tempo suficiente para se deslocar até lá;
– importante guardar o bilhete até o final da viagem. Logo que o trem parte, um funcionário passa conferindo o bilhete, porém é possível que outro funcionário passe novamente, dependendo do trajeto;
– nas estações existem banheiros masculino e feminino. São bem limpos, tem papel higiênico e sabonete. Para usa-los é necessário pagar.
ONU – Genebra
Uma vez em Genebra, eu não poderia deixar de visitar pelo menos uma das muitas sedes de Organizações Internacionais, então a escolhida da vez foi a ONU, no ultimo tour do dia, o das 16:00 horas.
Na praça em frente a ONU tem uma escultura enooorme, feita de madeira, chamada de “Broken Chair”, já que uma de suas “pernas” está quebradas. A obra é de autoria de um artista Suíço, e que simboliza a luta contra o uso e a fabricação de minas terrestres.
Eu queria ter visitado também o Museu da Cruz Vermelha, mas estava fechado para reformas, e a previsão para reabrir ainda não está definida, só se sabe que será em 2013.
A Sede da Organização das Nações Unidas, a ONU, fica no Palácio das Nações.. e descendo do tram, já dá pra ver a entrada mais famosa e fotografada, o corredor com a bandeira de todos os países membros, que fica na Avenida da Paz.
Mas a entrada para o tour acontece pelo Portão Pregny, e a primeira coisa é passar pela segurança, mais ou menos como acontece com quem visita o Parlamento Britânico ou a Sainte Chapelle, em Paris.
O próximo passo é mostrar um documento com foto (e válido) e eles batem uma foto, para fazer uma carterinha que devemos usar enquanto estivermos dentro da sede da ONU.
Na hora de comprar o ingresso, já temos que escolher em qual idioma será o tour, as opções são: francês, inglês, espanhol, russo, árabe e chines. Escolhi inglês, é claro! Independente do idioma escolhido, todo mundo é direcionado ao Portão 39 (é só seguir as plaquinhas), não tem erro!
Enquanto eu aguardava o tour, fui conhecer a lojinha de souvernirs, e as opções são muitas, com tudo que puder imaginar!
A guia anunciou que os tours iriam começar e já chegou falando que teriamos acesso a muitas alas, porém não seria possivel visitar os jardins da ONU, que durante o inverno Europeu estão fechados, infelizmente!
Antigamente, antes da Primeira Guerra Mundial, a ONU era chamada de Liga das Nações e foi assim que ela foi fundada. Em genebra, todos os escritórios e salas estam localizados em apenas um prédio. Porém, logo apos a Segunda Guerra Mundial, a Liga das Nações passou a se chamar ONU e ganhou uma sede maior, e foi justamente essa que tive a oportunidade de visitar!
O papel da ONU, é mediar debates e fazer com que todos os países concordem e cheguem a uma decisão do que é melhor para o futuro de todas as pessoas, independente do país e/ou religião que pertençam.
Os debates mediados pela ONU continuam até que todos os países se “convençam” que o que está sendo decidido é o melhor para todos, e se ao menos um país não concordar, o debate continua.
Sendo assim, a ONU não elabora e/ou cria leis, apenas promove debates e discussões sobre temas que são “polemicos”, entre os países membros.
Atualmente, 193 países fazem parte da ONU, e já está contabilizado a divisão que aconteceu recentemente no Sudão, onde foi adicionando o Sudão do Sul.
Ao contrario do que muita gente pensa, as línguas oficiais são seis, e não uma ou duas, e o alemão nunca chegou a fazer parte. E a razão é simples, foi determinado que seriam as linguas oficiais mais faladas em todo o mundo, então, além do Inglês, o Francês, o Espanhol, o Chines, o Russo e o Árabe fazem parte dessa listinha.
O símbolo da ONU é um mapa mundi, e até ai tudo bem, mas uma coisa que eu nunca tinha me dado conta até a guia comentar, é que esse mapa mundi é visto de cima, pois a ONU não queria que nenhum país ou continente ficasse em destaque e/ou no centro.
Quanto as sedes, a principal fica em Nova York, e Genebra é a segunda maior, porém ainda existem outras sedes menores, como uma em Nairóbi e uma em Viena, e é claro, que existe pelo menos um escritório, nem que seja minusculo, em cada país membro.
Na sede em Genebra, as salas que visitamos foram:
– Conselho de Segurança, são debatidos os temas mais atuais, como por exemplo, naquela semana em que eu estive lá, estavam debatendo o Programa Nuclear do Irã. Nessa sala os debates acontecem entre os cinco países membros permanentes do Conselho (Rússia, Estados Unidos, China, França e Reino Unido) + a Alemanha que debateram contra o Irã;
– Assembleia Geral Conselho dos Direitos Humanos, foi totalmente renovada e as obras foram financiadas pelo Governo Espanhol e empresas da Espanha. E causou muita polêmica, pois custou mais de 20 milhões de euros. A obra, que foi pintada no teto, é de autoria de Miquel Barcelò;
– Corte Internacional de Justiça, é um orgão onde todos os países membros fazem parte, sem exceção. O que é debatido lá, envolve tudo o que está relacionado aos conflitos internacionais, com exceção dos conflitos políticos. É aqui onde acontecem as discussões sobre as armas quimicas, nucleares, o direito das mulheres e os direitos humanos de forma geral.
Nessa sala, a decoração é feita em painéis com o tema “Guerra x Paz”, na visão de um artista espanhol, que decorou a sala ainda em 1931. Praticamente todos os painéis tem a mesma mensagem, que todos os seres humanos devem ser solidário,s e só assim será possível conviver em paz e sem guerra.
E mesmo na vitória, acontece muita destruição, como mostra um dos painéis, onde os vitoriosos de uma guerra sairam devastados e arrasados, em trapos! E o painél de destaque, é justamente o que está no teto, são 5 homens gigantes, dando as mãos (onde cada homem representa um continente), e mostra que, juntos e com força de vontade é possível sim, viver em paz no mundo!
Andando pelos corredores, entre uma sala e outra, há bastante obras, quadros e esculturas de tds os paises membros, mostrando um pouco da cultura de cada pais.
Dois quadros em especial, a guia nos contou a história, o primeiro, um templo Chines onde de qualquer lugar que se olhe, o caminho q da acesso a porta principal do Templo, parece que se movimenta junto com a gente.
E um outro quadro, onde o presidente Americano Wilson, estava mediando um debate importante sobre a Independencia entre Suécia e Finlândia.
Também é possível ver as montanhas com seus topos com neve, e até o Lago Léman.
Outra curiosidade, durante um debate mediado pela ONU, para definir a ordem das cadeiras onde cada membro representante dos países vão sentar, acontece um sorteio, e os países com a letra sorteada sentam na primeira fila, seguindo pelos países com a letra inicial que vem na sequencia da letra que foi sorteada.
E uma pergunta que eu fiz.. Como a ONU se sustenta? Todos os anos, os países membros, devem aprovar orçamento, todos os países membros contribuem com uma porcentagem, então, o dinheiro que mantem as sedes, e os funcionários vem dos próprios países membros.
Para chegar lá, eu escolhi pegar o Tram número número 13 (mas também da pra ir com o 15) e descer na última parada, chamada de “Nations”, saindo do Tram já dá pra ver uma das entradas da ONU, o Portão Nations (aqueeele que tem o corredor com as bandeiras dos países membros). Porém para fazer o tour, a entrada acontece pelo Portão Pregny, fica de frente para o Museu da Cruz Vermelha.
Abre todos os dias no verão, e no inverno somente durante a semana, com tours começando, na parte da manhã, as 10:30 e 12:00, e a tarde as 14:30 e 16:00. O tour custa 12,00 CHF para adultos e para estudantes 10,00 CHF e se mostar o visto de estudante, tá valendo, pois foi justamente o que eu fiz! Precisa mostrar algum documento válido, como por exemplo, o passaporte para poder fazer o tour.
Obs.: é sempre bom levar em consideração, que a sede da ONU de Genebra fecha no final de ano, e geralmente é entre a semana do Natal e vai até uma semana depois do Ano Novo (normalmente: de 23 de dezembro a 08 de janeiro).
Obs 2.: dá pra tirar foto de tudo, só não dá pra filmar!
Genebra
Continuando os posts sobre a Suíça…
Genebra é a segunda maior cidade da Suíça, ficando atrás somente de Zurique. Pro padrão brasileiro seria uma típica cidade de interior, com os seus quase 192 mil habitantes!!
A cidade fica as margens do Lago Léman, mas boa parte da cidade também acompanha as margens do rio Rhône. Pra onde quer que se olhe em Genebra, se ve montanhas, totalmente ou só com o topo coberta (o)(s) de neve!
Como essa viagem aconteceu na primeira semana de dezembro/2011, todo mundo sabe, que no inverno, escurece mais cedo.. então, o jeito é levantar cedo!
E a primeira parada foi no Parque dos Bastiões, somente para ver o Muro da Reforma Protestante e os tabuleiros de xadrez enooormes.
O parque, a primeira vista, causa até uma certa duvida se é ou não é ali mesmo, pq não parece um desses parques como o Hyde Park ou Princes St Gardens, é uma praça enooorme e com algumas (ou talvez por ser invern0) árvores.
No parque estava acontecendo um protesto, com um enorme acampamento, mas nada que atrapalhasse a visita!
Fui direito no Muro, que foi construído aos pés de uma muralha que data do século XVI, no centro, tem as estátuas dos precursores da reforma Protestante, Guillaume Farel, João Calvino, Théodore de Beze e John Knox.
Segui caminhando até chegar na Rue de Rive, umas das principais ruas de comércio da cidade, caminheiro um pouco por ali, pra procurar a loja da Apple, queria comprar o novo Iphone 4S, que acabei deixando pra comprar em Genebra, por causa da tomada, senão, seria mais um aparelho pra eu ter que me preocupar com adaptador!
A próxima rua, paralela com a Rue de Rive, sentido Lago, é a Rue du Rhône, onde ficam as lojas, relojoaria, e boutiques mais caras da cidade e do mundo! São incontáveis relojoarias ao longo da rua, com relógios que chegam a custar fácil o mesmo preço de um carro médio porte no Brasil!!
Segui caminhando pela margem do rio, até chegar na Ponte Mont Blac e é justamente ali, onde “começa” o Jardim Inglês, que segue pelas margens do Lago Léman. É um lugar bem agradável, não muito grande e além de uma fonte, ainda da pra ver o famoso Relógio das Flores, que presta uma homenagem a indústria de Relógios do país. Ele é totalmente feito de flores naturais e muda a cada estação do ano, e o melhor de tudo, marca as horas de verdade!
Eu acabei não subindo a torre, pq a Catedral já fica no ponto mais alto da Cidade Antiga (Vieille Ville), e me contentei com o que vi! Ah, e para visitar a Catedral, a entrada é gratuita!
Caminhei um pouco pelas ruazinhas da Cidade Velha de Genebra, e na volta, passei novamente pelo Jardim Inglês e acabei presenciando uma cena nada agradável, um roubo, em plena luz do dia, por volta de 13:40 horas, próximo ao Relógio das Flores!
Roubaram a bolsa Louis Vuitton de uma senhora, e eu sei que a bolsa era Louis Vuitton, pq eu vi um cara se escondendo atras de uma barraca e ele estava segurando a bolsa, e logo que passei a barraquinha, vi a mulher e o marido desesperados gritando que tinham roubado a bolsa deles!
E dali, segui para o tour na ONU.. tema para outro post!
Hotel La Cour des Augustins, em Genebra
Voltando a falar da minha viagem à Suíça, eu fiquei hospedada todas as noites em Genebra, e no total foram 4 noites, no Hotel La Cour des Augustins!
É um hotel moderninho, classificado como “Boutique Gallery Design Hotel” e que tem uma boa localização, fica a poucos minutos caminhando do Parque des Bastions.
O hotel é formado por dois prédios históricos, que datam de 1850, e não é necessário sair de um prédio para entrar no outro, eles são interligados!! O hotel foi totalmente reformado em 2006, sendo assim, todos os quartos são únicos, ou seja, cada quarto tem uma decoração!
Depois de fazer o check-in, o rapaz da recepção me acompanhou até o quarto e levou minha mala. Acho que ele subiu apenas pra me mostrar como era o funcionamento das cortinas hehehe
Gostei bastante do hotel, alem de estar bem cotado nos sites com opiniões de outros hospedes, era bem limpo e silencioso.
O hotel oferece internet wi-fi nos quartos e em todo o hotel sem custo adicional, porém, o café da manhã não está incluído na diária.
Essa cortina preta mais fina, que esta aparecendo na foto, é aberta normalmente, como qualquer outra. Já a persiana que fica pro lado de fora da janela, abre e fecha somente através de um controle. Moderno, não?
O Hotel fica na Rue Jean Violette 15. Genève – Suisse. (bem perto do Parc des Bastions). Parada do tram: tram 13 (sentido: Palette) ou tram 14 (sentido: Bachet) e descer na Pont-d’Arve.
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