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Caribe, uma semana – O que levar na mala

Continuando a série “O que levar na mala“, achei que seria interessante escrever um post sobre como foi a minha experiência em arrumar a minha mala pra passar uma semana em Barbados, que aconteceu durante esse ultimo Carnaval.

Seguindo a mesma linha de raciocinio da minha ultima viagem a Europa, em outubro do ano passado, eu resolvi levar uma mala que se enquadraria facilmente como bagagem de mão, se não fosse pelo bronzeadores, eu poderia ter levado ela na cabine comigo, sem despachar.

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Dessa vez, peguei uma mala com rodinhas 360 graus e minha gente, que alivio! Acho que nunca mais vou trocar essa mala por outra qualquer (vou ter que abandonar minha malinha roxinha pelo visto!).

O voo da GOL para Barbados tem frequencia de uma vez por semana, ou seja, os voos saem sempre em um sábado e no sábado seguinte retornam. Então, fiquei exatamente 7 dias em solo Bajan e para isso, precisei pensar exatamente em tudo o que iria levar, pra não ficar carregando tralhas extras e não sair de casa com a mala já explodindo.

Basicamente o que levei para essa viagem foi:

– 4 biquinis, 1 toalha de praia grande e 1 menor, 5 bronzeadores (sobrou apenas um inteiro), óculos de sol e um boné (que peguei emprestado do meu irmão);

– 2 vestidos pra usar no dia-a-dia, 1 saia basica azul e 4 blusinhas de regata;

– 2 chinelos havaianas e uma sapatilha;

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– 1 toalha de banho, pijama, roupas intimas e a necessaire com shampoo, sabonete, pasta e escova de dente, corretivo, uma sombra bem light (rosinha) e rimel;

– 1 calça jeans, 1 blusa de manga e uma casaquinho (que foram as roupas que fui usando tanto na ida como na volta);

– 1 bolsa que comprei especialmente pra essa viagem, que se enquadrasse dentro do padrão “usar no dia-a-dia” e “usar também como bolsa pra ir à praia”. Comprei uma bolsa da Kipling modelo Cicely cor preta. Então, na bolsa eu levei as duas máquinas fotograficas (a “normal” e a prova d’água), os carregadores, documentos (passaporte, certificado internacional contra febre amarela e seguro saúde), dinheiro e o celular. Inclusive todas as vezes que fui a praia, levei as duas toalhas e elas couberam direitinho dentro da bolsa.

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O que achei que valeu a pena ter levado: tudo!

O que poderia ter levado a mais: talvez uma saia a mais pra usar na praia e uma bermuda para usar nos passeios fora da praia. Como venta muito naquela ilha (como esperado), nos passeios fora da praia eu tinha que ficar me preocupando com a minha saia, tinha sempre que ficar segurando pra ela não levantar voo.

O que pode ser levado também: como meu objetivo não era sair a noite, ir em baladas e nada desse tipo, eu não levei roupas “mais arrumadinhas” pra sair, então, se alguém considerar essa hipotese, é bom separar alguma coisa pra esse tipo de programa.

No geral, como o clima nessa época de estação seca não tende a mudar muito e nem a chover (e consequentemente esfriar), foi bem tranquilo viajar com essas roupas que levei. Se eu tivesse levado mais coisas, certamente não iria (ter tempo de) usar. Enfim, achei que por ser minha primeira viagem ao Caribe, minha mala ficou “bem arrumadinha”.

Utilidade: É possível passar 30 dias na Europa com apenas uma bagagem de mão????

Pode parecer besteira, mas eu tinha sonhado duas vezes que minha mala tinha desaparecido em uma viagem. Achei que isso era um sinal e comecei a bolar uma estratégia pra fugir dessa possibilidade.

Foi quando um belo dia eu li no twitter, a Camila do Blog Viaggiando dizendo que ia viajar levando apenas uma mochilinha como bagagem. Ao ver a foto que ela postou (a mochilinha era realmente super “inha”), pensei: tá ai, vou levar pouca coisa e vou encarar esse desafio também.

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Ai começou o “stress” em pensar nas roupas, o que iria combinar melhor com o que, quantas peças de cada coisa eu iria levar, quantas botas/sapatos eu conseguiria colocar na mala e quais seriam as melhores opções de acessorios (cachecóis) pra levar. Nossa, abri meu guarda roupa mais de 1000 vezes e fiquei olhando por horas todas as minhas roupas e pensando o que seria melhor levar pra que de fato nada ficasse ocupando espaço atoa.

Depois comecei a pensar melhor e lembrei que pra que eu realmente conseguisse levar apenas uma bagagem de mão eu teria que levar, além das roupas, toalha de banho, pijama, chinelo e sapato, uma bolsa maior.

No tempo que fiz intercambio na Escócia, minha bolsa era de tamanho relativamente pequeno, ou seja, cabia apenas o essencial como documentos, dinheiro, cartão de credito, celular, carregador de celular e mais algumas coisinhas. Mas nessa viagem eu teria que levar uma bolsa maior, até pq eu teria que levar também o meu guarda-chuva, os adaptadores de tomada, os carregadores (das maquinas fotograficas e do celular) e as minhas duas maquinas fotograficas na bolsa. A minha bolsa ficou um pouco pesada, mas faz parte!

Então, o que eu levei basicamente foi: duas calças jeans, quatro camisetas, quatro blusas de lã, dois casacos, 5 cachecois e apenas 1 bota (além da minha toalha de banho, um par de chinelo, roupas intimas e meu pijama).

As coisas do banheiro também exigiram uma certa manobra, nada muito complicado, mas eu tive que fazer da seguinte forma: levei apenas sabonete, pasta de dente, escova de dente, desodorante, maquiagem e chapinha. O shampoo, que eu não encontrei em embalagem de 100 ml no mercado, eu deixei pra comprar lá mesmo no aeroporto de Londres.

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E se eu contar  que mesmo sendo uma mala de mão (minha velha e boa malinha roxa), todas essas coisas entraram e ainda sobrou espaço, alguém acredita? Tudo bem que o espaço não era gigaaante, mas pelo menos minha mala não saiu de casa praticamente estourando.

Agora que voltei de viagem, fiz uma avaliação e cheguei a seguinte conclusão:

→ Os prós:

– o fato de eu não precisar me preocupar em despachar e retirar a bagagem, sabendo que eu tinha duas conexões pela frente (Curitiba – São Paulo – Londres – Zurique), foi uma tranquilidade;

– pra andar de transporte público em geral foi uma excelente opção, já que a mala era relativamente pequena, então não era tão dificil de carregar e ela cabia em qualquer cantinho.

– estações de metro: algumas estações em Londres não tinham escada rolante na parte final que me levava até a plataforma, então como tinha que levar a mala na mão (literalmente), achei que foi muito pratico.

– dia de chuva: como a minha mala parece um plástico (não sei como explicar como é o material que ela é feita), ela não molhou nadica de nada as minhas coisas e em questão de minutos ela estava seca.

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→ Os contras

– não pude levar o tripé pra bater as minhas fotos, como eu já expliquei nesse post aqui;

– a minha mala só tem duas rodinhas, se ela tivesse 4 rodinhas de giro 360 graus teria sido muito melhor, com toda a certeza;

– a quantidade de coisas que coube dentro, claro que quando a viagem já estava quase chegando ao fim (lá pelo 16-20 dia) eu não aguentava mais ver as minhas roupas na frente;

– como a viagem teve duração de 30 dias, foi inevitável, repeti o modelito (dos pés a cabeça) algumas vezes, claro. Nem tinha como ser diferente.

Em resumo, a experiência foi ótima. Nas próximas viagens penso em repetir a dose. Somente vou levar mais acessórios (os cachecóis e lenços) pra ter como variar um pouco mais e voltar pra casa sem ter enjoado tanto das minhas roupas, a ponto de não querer mais ve-las por pelo menos uns 6 meses.

E respondendo a pergunta do título desse post… É possível passar 30 dias na Europa com apenas uma bagagem de mão???? Minha resposta é: Claro que sim!

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Utilidade: O que podemos levar como bagagem de mão?

Já faz um tempinho que esse post está no rascunho aqui do blog, pra ser mais exata, desde janeiro desse ano. Então aproveitando que estou escrevendo essa coluna chamada Utilidade, sobre assuntos práticos e com as minhas dicas sobre algumas situações que parecem complicadas, mas que na verdade são muito simples durante uma viagem, achei que seria legal compartilhar logo essas informações sobre o que podemos ou não levar na bagagem de mão.

Pra minha surpresa, quando eu estava em Lisboa me preparando para embarcar de volta para o Brasil, passei por uma situação um tanto quanto “ridicula” e olha que isso não tem nada a ver com liquidos excedendo a quantidade permitida.

O problema foi o tripé, isso mesmo, o tripé da minha maquina fotografica que não pode ser levado dentro da minha bagagem de mão. Essa proibição acontece somente em voos em Portugal e no Brasil, pq em todas, t-o-d-a-s as outras viagens que fiz pela Europa eu sempre carreguei meu tripé na bagagem de mão e nunca tive problemas.

E sabe qual o motivo de um tripé ser proibido na bagagem de mão? Segundo o Oficial de Segurança do aeroporto de Lisboa, eu poderia machucar alguém dentro do avião pq o tripé é considerado uma arma. Oi?

Como eu já tinha despachado minhas 2 malonas no guiche da classe executiva da TAP e tava só com a minha bagagem de mão,  eu pedi pro Segurança quais eram as minhas opções. E olha só o que ele me respondeu na maior tranquilidade: deixar o tripé aqui e ele será jogado no lixo (sem chances) ou tentar junto a cia aérea despachar o tripé.

Como eu tinha tempo suficiente para tentar um plano B, eu sai da área de segurança, fui até o guiche da classe executiva da TAP e relatei o ocorrido pra atendente. Eu não tinha como despachar minha bagagem de mão pq eu tava levando minhas coisas de valor, como notebook, minhas maquinas fotograficas, pastinha de documentos e mais todas as tralhas eletronicas que a gente carrega em uma viagem. Sendo assim, a unica opcão que me restou foi fazer o seguinte: a atendente da TAP pediu que as minhas babagens voltassem do despacho (coisa que não é nada comum) e me deu uma autorização para entrar na area de desembarque dos voos. Lá fui eu, mostrei a autorização e consegui entrar. Fiquei aguardando as minhas malas aparecerem em uma das esteiras e coloquei meu tripé lá dentro. Juntei as duas malas que ja tinha despachado e lá fui eu despachar tudo novamente.

Eu fiquei enlouquecida com essa situação e não ia deixar o meu tripé ir pro lixo de jeito nenhum. Mas enfim, foi uma correria louca onde acabou dando tudo certo no final. Então para que ninguém passe pela mesma situação que eu, fica a dica.: sem tripé na babagem de mão quando estiver viajando em/para Portugal ou no Brasil!

Tirando o tripé, existe um outro detalhezinho importante que devemos ficar atento na hora de arrumar a babagem de mão: os liquidos!

A primeira vez que viajei dentro da Europa levando somente babagem de mão foi pra Noruega. Eu já tinha lido algumas coisas sobre esse assunto, apesar de sempre ficar em duvida em algumas questões, é na prática é que a gente realmente aprende e nunca mais esquece.

A lista de coisas que não são permitidas carregar na bagagem de mão é grande, mas devemos ficar atentos principalmente aos objetos cortantes (alicate de unha, por exemplo), perfumes e embalagens de produtos liquidos que sejam maiores do que 100 ml (se esses objetos forem despachados, não tem problema, eles podem viajar junto).

Mas o que são considerados liquidos? Além dos liquidos propriamente ditos, os géis e pastas também fazem parte dessa listinha.

Tudo isso deve ser carregado em uma embalagem de até 100 ml e dentro de um saco plástico transparente de até 1 litro. Então no total, todos os nossos produtos liquidos devem somar 1 litro, o que exceder vai pro lixo!

Quatro situações que geram bastante duvida, são:

1) se o fasco for de 250 ml mas só tiver um pouquinho dentro:  não podemos carregar como bagagem de mão! Isso pq o que é levado em consideração é o tamanho do frasco e este deve respeitar a regra de ter o tamanho apropriado para 100 ml e não a quantidade do restinho do que ficou no frascão. Outra coisa que também é importante ficar atento é com relação a pasta de dente. Algumas embalagem são de 120 g e não podem ser carregadas na bagagem de mão, o ideal é comprar as de 90 g, digo isso, pq eu já tive que jogar fora o restinho da pasta de dente de 120 g, pq eu não sabia que pastas em geral estavam enquadrada como líquidos. Quanto ao desodorante, eu costumo usar aqueles roll-on da Nivea que tem exatos 100 ml e nunca tive problemas. Acredito que os desodorantes em spray sejam proibidos, então é bom ficar ligado.

2) Maquiagens e tal: Na minha bolsa eu sempre carrego rimel, batom (seja aquelas manteiga de cacau ou gloss), lixa de unha descartável e pinça de sombrancelha. Nunca tive problemas por estar carregando isso tudo na minha bolsa, mas claro que os limites de embalagem de 100 ml deve ser respeitado.

3) Outra situação que rende muitas perguntas é com relação os produtos que compramos no free shop. Por regra, podemos comprar qualquer coisa no free shop (apenas devemos respeitar a quantidade permitida para comprar cada item), mas tudo o que for comprado lá deve estar lacrado e dentro de uma sacola onde a nota fiscal com o dia da data do voo vai estar grampeada. Claro que existem paises, como o caso dos EUA, que não permitem esse tipo de situação. Não interessa se fizemos conexão em outro país e compramos produtos lá, eles não deixam entrar, pelo menos foi isso que minha professora alertou. Como eu ainda não fui aos EUA, não posso confirmar, mas se tratando de ser esse país, eu realmente não duvido que seja mesmo feito dessa forma!

4) Medicamentos: eu sempre carreguei minha “farmácia de viagem” em um saquinho plástico transparente dentro do bolso menor da minha mochila. Ali era o lugar onde eles sempre ficavam guardados. Claro que eu só levei medicamentos na versão de comprimidos, nunca carreguei xaropes ou coisas do tipo. Eu tinha duas cartelinhas de cada tipo de medicamento que eu costumo usar com mais frequencia, como analgésicos, anti térmicos, antibioticos, entre outros. E nunca tive nenhum problema quando a isso!

Mas e mesmo que eu tome todos os cuidados necessários, se eu tiver algum problema no raio-x, o que eu devo fazer? Não precisa se preocupar. Eu já passei por uma situação dessas no aeroporto em Dublin quando estava voltando pra Edimburgo. A Oficial da Imigração me pediu se eu tinha um guarda-chuva dentro da mochila e eu disse que sim (mas me deu vontade de responder: mas é lóóógico que sim, só chove aqui nesse lugar!). Ela pediu pra eu abrir a mochila e retirar o guarda-chuva para inspeção. Ela passou o guarda-chuva em separado no raio-x novamente, abriu o guarda-chuva, olhou tudo e me devolveu. Isso é um procedimento bem frequente, então não é preciso ficar nervoso!

Então é isso! Se por acaso esqueci de alguma coisa importante, a caixa de comentários está a disposição.

Ah, lembrando que só é permitido um saquinho plástico de até 1 litro por passageiro e que ele deve ser retirado da bagagem de mão na hora de passar pelo raio-x no controle de segurança do aeroporto.

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Intercâmbio: O que levar na mala

Quem me conhece sabe muito bem que eu não sou de dar muita bola pra roupas, não faço questão de acompanhar ou ter tudo o que dita a moda a cada estação do ano. Mas na hora de arrumar a minha mala pro intercâmbio, foi a primeira vez em que, de fato, eu me preocupei com esse assunto.

Uma das primeira coisa a fazer é, ao comprar a passagem, verificar a quantidade de malas e kg permitidos. Geralmente é permitido despachar duas malas de 32 kg (ou 23 kg) e ainda levar uma bagagem de mão de 5 kg, mas essa regra não é valida para todas as cias aéreas, então é bom ficar atento!

Na primeira parte do intercâmbio, que teve duração de 6 meses, eu levei duas malas, uma malona tamanho grande, e uma tamanho pequeno como babagem de mão.

Minhas malas – para 6 meses de intercâmbio

Separei minhas coisas assim:

Malona (verde): das roupas em geral, basicamente eu resolvi levar: 4 calças jeans, camisetas de manga curta e comprida, 03 regatas (com a esperança de pegar um calorzinho na Escócia), algumas blusas de lã, duas toalhas de banho, um jogo de lençol e fronha, jaquetinhas de couro e casacos leves, cachecol, luva, touca, um casacão pro frio, chinelo, uma sapatilha e uma bota (além das coisas que eu fui usando na viagem). Ainda coloquei alguns itens de banheiro, como shampo, condicionador, desodorante, sabonete, maquiagem, escova e pasta de dente. Ahh, e a minha prancha, pra dar aquela arrumadinha na franja de manhã cedo quando acordo, não vivo sem!

Nessa hora, a praticidade vem em primeiro lugar. O ideal é levar roupas de cores mais básicas e logicamente, que combinem entre si. Nada de levar calças de jeans coloridas, o ideal é levar jeans basicão azul ou preto que são mais facéis de combinar. Quanto aos casacos e blusas, quanto mais lisos e sem estampas melhor, mais fácil de combinar com os acessorios, e estes sim, podem ser estampados, lisos ou listrados. Afinal, dificilmente a gente convive com as mesmas pessoas durante o intercâmbio todo, todas as semanas tive colegas novos, então não tem pq se preocupar em repetir as roupa!

Quem escolher a Escócia (ou o Reino Unido em geral) como destino para o intercâmbio, não precisa se preocupar em levar muitas roupas de verão. Sério mesmo, nos primeiros 6 meses, sendo que peguei os ultimos dias do verão por lá, eu esperava que pelo menos teriamos temperaturas mais elevadas, mas que nada, a media de temperatura na Escócia em pleno verão não passa dos 18 graus! Eu cheguei a levar até algumas regatas e não usei nenhum dia! As camisetas de manga curta só por baixo dos casacos mesmo.

Quando eu fui pra Escócia, eu não tinha muitas opções de acessórios como luvas e toucas que são extremamente necessarios durante o inverno. Mas isso certamente não é uma coisa que exija muita preocupacão, o que não faltam são lojas (ate no aeroporto) vendendo esse tipo de coisa. Duas boas opções são as lojas como a Accessorize e a Primark, que ajudam bastante e como elas não são tãããão caras, da pra comprar bastante coisa legal sem ir a falência.

Minha mochila

Mala de mão (roxa): achei que seria melhor levar os objetos de valor, como notebook e máquina fotografica com os devidos carregadores, os remédios (tema para outro post), um guarda-chuva (afinal o que não falta na Escócia são dias chuvosos), adaptadores de tomada (muitos, eu tinha uns 3 ou 4) e a minha inseparavel pastinha com todos os documentos para apresentar na imigração.

Quanto a mala, o ideal não é comprar aquelas malonas que mais parecem um container (aqueeelas que são super gigantes). A minha era tamanho grande e a outra tamanho pequeno (tamanho cabine).

No aeroporto em São Paulo, meu pai foi numa lojinha daquelas de bugiganga e comprou uns saquinhos de fitinha do Senhor do Bonfim e amarrei algumas nas alças de cada mala pra ficar mais fácil de identificar, já que essas fitinhas são bem coloridas.

A mochila que eu levava nas viagens de final de semana eu comprei lá em Edimburgo mesmo, em uma loja de materiais de equipamentos esportivo/montanhismo que fica na Rose Street.

Também é sempre bom levar cadeado para cada uma das aberturas da mala e da mochila, no total eu tinha 5 cadeados!

Na hora de voltar pro Brasil pra renovar o visto, tive que comprar mais uma mala. Isso pq durante esses 6 meses, eu emagreci (não me pergunte como) bastantinho até, e tive que comprar umas calças jeans novas. Também comprei jaquetas de couro e de tecido impermeável, pq na Escócia costuma chover e ventar muito. Muitas vezes (a grande maioria das vezes) é so uma garoa chata que cai, mas o ventão é tão forte, que não tem como andar de guarda-chuva, e nessa hora a melhor opção são as jaquetas impermeaveis. Pra não ir a falencia e comprar coisas legais e de boa qualidade, eu sempre ia na Zara, Urban Outfitters e na GAP.

Na viagem que fiz pra Oslo aproveitei pra comprar um super jaquetão desses mais pesados pra dias super frios e que acabou sendo o melhor investimento que fiz em toda a viagem. Pq pra quem não lembra, no final de novembro de 2010 caiu a maior nevasca das ultimas decadas em todo o Reino Unido e em Edimburgo chegou a fazer -16 graus 3 dias consecutivos! Ainda tive que investir numa galocha da Hunter, pra andar na neve, pq com as botas normais era muito perigoso. Eu cai duas vezes e achei que era melhor gastar 50,00 libras numa bota do que parar no hospital com uma perna quebrada.

Então imagine, pra carregar todas essas tralhas extras que eu comprei + as encomendas de uisque do meu pai + os presentinhos, camisetas, souvenirs que eu tinha comprado ao longo das viagens que fiz, me obriguei a comprar mais uma mala. Achei que era melhor comprar de uma vez uma mala tamanho grande, até pra não correr risco de deixar metade das coisas de fora, e as minhas coisas couberam certinho, com uma certa folga, mas foi na medida.

Minhas malas

Já na segunda parte do intercâmbio, quando fui pra ficar um ano inteiro, eu levei as mesmas duas malas que tinha levado anteriormente mais a mala extra que comprei la na Escócia e a mochila.

Levei as mesmas coisas que da primeira vez, só que um pouco mais de opções de roupas, calças jeans e jaquetas. Levei uma bota, uma bolsa, uma sandalia e uma sapatilha a mais.

Na verdade não tem uma regra pra arrumar a mala pra uma viagem de intercâmbio, independente se for de 1 mês ou 6 meses ou ate 1 ano. O negocio é que temos que entender o espirito da viagem e saber que levar roupas ‘que talvez eu precise usar um dia’ podem se tranformar em excesso de babagem, o que não é um bom negócio.

O bom mesmo é levar o minimo possivel, até pq se de ultima hora a gente precisar de alguma coisa, existem muitas opções de lojas por la, principalmente para roupas para usar no inverno, e tanto a qualidade como os preços, compensam.

Praticidade e bom senso são as duas coisas essenciais na hora de arrumar a mala!

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