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Utilidade: Escolhendo uma máquina fotográfica a prova d’água

Logo após comprar as passagens e começar as pesquisas sobre o que fazer em Barbados, li também alguns blogs de viagem tanto sobre Barbados em especifico como outras ilhas no Caribe. E foi justamente num desses vários posts que li que eu vi que ter uma máquina a prova d’água seria extremamente importante. Então lá fui eu atrás de informações sobre esse assunto.

Eu não sabia nem por onde começar essas pesquisas, então joguei no google algo como “cameras a prova d’água + blogs de viagem” e os dois primeiros blogs que apareceram foram dois velhos conhecidos: o Colagem da Luciana Misura e o Mikix da Mirella Matthiesen. Também dei uma olhadinha rápida em lojas com venda online como Americanas, Ponto Frio e Magazine Luiza, pra saber o que eu poderia encontrar aqui no Brasil, já que tanto a Luciana como a Mirella moram fora.

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De todas as opções de lojas com venda online, eu optei por comprar a minha camera no Ponto Frio. Foi a primeira vez que comprei nesse site e gostei bastante. O processo de compra online é bem simples. E quanto a entrega, mesmo sendo na semana pós ano novo, eles entregaram a encomenda 5 dias antes do prazo previsto. De todas as cameras disponíveis, as que mais gostei foram:

Nikon Coolpix AW100 mas acabei descartando de primeira mais por causa do preço e como não seria uma camera que usaria com tanta frequencia, talvez umas 2 ou 3 vezes por ano, achei que não compensava pagar tudo isso;

Sony Cyber-shot DSC-TX20 descartei por causa de uma especificação técnica que até então não tinha me chamado muito atenção, mas na sequencia eu explico melhor;

Panasonic Lumix DMC-TS3 infelizmente não estava a venda no site do Ponto Frio.

Fujifilm Finepix XP50 foi a escolhida!

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Li todas as especificações e duas coisas me deixaram muito em duvida:

A primeira questão que me preocupou foi: profundidade. Algumas cameras dizem em suas especificações técnicas que alcançam 3 metros, 5 metros ou até 12 metros (das cameras que vendem aqui no Brasil, foi a maior profundidade que encontrei). Fiquei me perguntando se algum dia chegaria a 12 metros de profundidade no mar pra fotografar alguma coisa. Então depois que a Luciana me disse que só pra fotografar peixinhos e tartarugas não era necessário uma profundidade maior que 5 metros, restringi minhas buscas a essa profundidade.

Selecionei todas as opções com 5 metros de profundidade e comecei as comparações. Nesse momento me surgiu outra duvida, mas infelizmente nem a Luciana e nem a Mirella poderiam me ajudar. Então foi ai que resolvi ler algumas reviews no site DP Review, que descobri a existencia no blog da Luciana.

Como eu já havia descartado a Nikon por causa do preço, só haviam me restado as a Sony e a Fujifilm como opção. Mas a camera da Sony tinha um “probleminha” que até então eu não tinha reparado muito e só comecei a levar em consideração depois de ler a opinião do site DP Review. A camera da Sony tem tela touch screen, assim, acabei me convencendo que não seria muito fácil mexer na máquina quando ela estivesse molhada.

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Li muita coisa pela internet e de todas essas opções, eu acabei escolhendo a camera da Fujifilm Finepix XP50. Agora que voltei de viagem e passei as fotos pro computador, posso analisar melhor o desempenho da camera. Então, aqui vai minha opinião sobre algumas especificações..

– tamanho do visor LCD 2,7″: achei o tamanho muito bom;

– 14 MP: não tirei fotos nessa capacidade máxima, selecionei apenas 7 MP e achei que a qualidade das fotos ficou boa;

– Zoom Óptico de 5x: pra bater fotos fora do mar, o zoom funciona relativamente bem, mas dentro da água achei que as fotos não ficam muito boas, mesmo quando a condição da água estava muito boa. Então praticamente não usei essa opção e as pouquíssimas vezes que usei, mesmo dando pouco zoom, achei que as fotos não ficaram muito boas;

– Foto panorama em 360°: não fiz nenhum embaixo d’água. Usei apenas uma vez fora do mar e achei que funcionou bem;

– Video Full HD: esqueci completamente de fazer um video enquanto nadava com os peixinhos e com as tartarugas, já que no primeiro passeio com os peixinhos eu tava mais preocupada em me acertar com a máscara que acabei esquecendo desse detalhe e dpois no mergulho com as tartarugas, me emocionei em ve-las tão de pertinho, que sinceramente, as fotos já foram suficientes pra mim. Em uma próxima vez tenho que lembrar de testar essa opção.

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Minha opinião no geral:

Achei que seria mais dificil mexer na máquina embaixo da água, por tudo que tinha lido na internet. Mas segui os conselhos da Mirella e achei que realmente quando mais longe do corpo e mais firme eu segurava a camera, a qualidade da foto ficou muito melhor.

Outra coisa que também é muito importante não esquecer é de limpar a lente antes de bater alguma foto, mesmo ainda estando dentro do mar, pq os pingos que ficam na lente deixam a foto sem foco.

E também é sempre importante lavar bem a camera com água doce, depois de terminar de usa-la nos passeios, pra evitar qualquer tipo de dano. E ainda, também é bom ter cuidado com a areia, já que ela pode riscar o visor da máquina.

De 0 a 10, eu diria que a a camera da Fujifilm que eu escolhi, leva uma nota 8. Gostei bastante!

Barbados.. além das praias!

Quando comprei minha passagem pra Barbados e descobri que a GOL oferecia voos somente aos sábados, por um momento achei que 1 semana inteirinha nessa ilha iriam me deixar “entediada”. Mas que nada! Conforme fui iniciando as pesquisas, vi que Barbados oferece bastante opções de passeios interessantes e super diferentes, ao menos pra mim que nunca tinha feito nada parecido na vida até então.

Claro que de todas as opções eu pré selecionei não foram possíveis de visitar, pois infelizmente (cof cof cof) o tempo colaborou muito bem e peguei uma semana inteirinha de sol, o que me deixou impossibilitada de deixar as praias (de areia branquíssimas e uma água azul turquesa de dar inveja) de lado.

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Aqui vai uma explicação detalhada de todos os passeios que fiz durante os 7 dias que passei em Barbados:

→ Passeio de catamarã pela Costa Oeste e nadar com as Tartarugas gigantes

Um dos principais passeios mais aguardados por mim era o de nadar junto com as tartarugas gigantes. Explico: tartarugas (e coala, q eu ainda não conheço) são meus animais preferidos! Então eu não poderia perder essa oportunidade. Ir a Barbados e não ver as tartarugas gigantes seria imperdoavel! Esse passeio era o unico que, de fato, eu fazia 100% questão de fazer, fizesse chuva ou sol.

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Sem duvida esse é um dos passeios mais procurados na ilha, sendo assim, existe uma gama enorme de empresas que oferecem esse tipo de tour em Barbados. Basicamente todas elas oferecem praticamente a mesma coisa: um tour pela costa oeste do pais (mar do Caribe) com duas paradas, uma para ver peixinhos e navios naufragados com snorkel e outra pra nadar com as tartarugas gigantes.

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Esses passeios são oferecidos de duas formas: um tour mais “exclusivo” com capacidade para 12 pessoas ou o tour com capacidade para 24 pessoas. Eu não tive muita escolha e a unica opção que restou foi fazer o tour na segunda-feira com um grupo de 24 pessoas (que graças a Deus o passeio não tava lotado, o nosso grupo tinha 18 pessoas no total).

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Ao reservar esse tipo de tour, automaticamente já está garantido (ao menos nessa empresa que eu escolhi) o transporte de ida até o porto de Bridgetown e a volta ao hotel. Eles passaram me buscar pontualmente as 08:40 da manhã, passamos buscar mais alguams outras pessoas e o tour começou as 09:30 como estava pré determinado.

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O trajetinho até o meio da costa oeste (voltada para o mar do Caribe) foi rapidissimo, em questão de uns 15 minutos a gente já estava com o catamarã parado em um local propicio para o mergulho. Recebemos os snorkel e todas as instruções de uso e pulamos na água quentinha do Caribe. Um detalhe importante que o guia alertou: não encostar em nada, nenhum coral ou em navios naufragados, pq existem algumas algas e corais que podem queimar a pele. Na duvida, procurei respeitar e não encostei em nada!

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Como era minha primeira vez com a mascara, eu demorei um pouco a me acostumar pra respirar. No começo é bem dificil, dá até a impressão de que eu ia morrer sem ar, mas depois de uns 10 minutos, consegui sincronizar a respiração e deu tudo certo.

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A água, além de ser super quentinha, é muito transparente. Os peixinhos coloridinhos (que até então eu só tinha visto no filme do Nemo ou no aquário de Londres) nadam sem medo junto a nós. Eu diria que eles são até bem atrevidinhos e vão passando literalmentemente no meio das nossas pernas. Uma experiência unica! Quando o tempo esgotou eu fiquei com gostinho de quero mais! Inclusive cheguei a cogitar de fazer esse mesmo passeio novamente, mas só não fiz, pq todos os tour até o próximo domingo estavam lo-ta-dos, infelizmente.

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De volta ao barco, seguimos por mais uns 20 a 30 minutos até quase chegar na pontinha norte da ilha, que é onde ficam as tartarugas gigantes. Enquanto um dos guias vai explicando como o passeio funciona, um outro funcionario já vai entrando na água e começa a jogar comida. Em questão de segundos as tartaurgas gigantes vão aparecendo, coisa mais bonitinha!

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Duas coisas que o guia disse, não segurar as tartarugas e não fazer muito estardalhaço (nadar muito forte ou bater os pés na água) quando estiver atras das tartarugas, pq elas se assustam e podem atacar. Também disse pra não colocar nada perto da boca delas, pq elas mordem (obvio)!

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Assim como os peixinhos, as tartarugas também são bem agitadas, não param um minuto e nadam pra la e pra ca e parecem não ter medo dos turistas. Uma delas veio bem pertinho de mim, passou do meu lado e eu fiquei imovel, morrendo de medo. Mas isso foi num primeiro momento, depois o medo passa e a gente até se diverte nadando no meio delas. No total apareceram 7 tartarugas gigantes por ali, sendo que uma delas era filhotinho e era bem menor que as outras. Coisa mais liiiinda!!!! Esse com certeza foi o meu passeio preferido!

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De volta ao barco, seguimos mais um pouco em direção a parte norte da ilha. A água nessa região estava calmíssima e foi onde o barco parou para servir o almoço (já incluido no valor do passeio). Foi servido um dos pratos mais populares da ilha, flying fish com torta de macarrão. Uma delícia!

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Depois do almoço tivemos um tempinho pra mergulhar e nadar nessa praia de águas calmas e cristalinas. Uns 40 a 50 minutos depois, infelizmente, seguimos calmamente o trajeto de volta ao porto de Bridgetown.

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Obs.: Durante o tour todo é oferecido bebidas, seja refrigerante, água, cerveja e muito rum punch! Melhor impossível!

→ Passeio no Submarino Atlantis

Esse foi um dos passeios que eu tava aguardando com muita ansiedade, já que seria minha primeira vez em um submarino. A experiência em si, é sim bem legal e diferente, mas nos meus delirios de documentarios da NatGeo, eu esperava mais! Tudo culpa da minha imaginação!

Deixando o Porto de Bridgetown

Deixando o Porto de Bridgetown

Em alto mar

Em alto mar

Essa empresa oferece esse passeio de submarino em outras ilhas como Aruba, Curacao e St Maarten, além de Barbados, claro. No caso de Barbados, a empresa tem o seu escritório localizado no porto da capital do país, Bridgetown. É nesse escritório onde compramos os tickets, mas esse passeio também pode ser reservado diretamente pela internet. Eu recomendo reservar pela internet, pq tá sempre lotado. Junto ao escritório da empresa tem uma lojinha de souvernirs e um painel de controle igual ao do submarino que vamos fazer o passeio. Uma loucura aquele painel, milhões de botões!

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Existem algums tipos de tours oferecidos, como: tour de dia, tour a noite ou o vip. Eu optei pelo tour diurno, chamado de Submarine Day Dive.

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O passeio começa quando um micro onibus vem nos buscar e nos leva até um barco. Esse barco nos leva diretamente até o submarino em alto mar, um trajeto que leva aproximadamente uns 15 minutos. Durante o trajeto, a tripulação vai contando um pouco da história do submarino, explicam sobre a questão da segurança, enfim, a gente nem vê o tempo passar. No dia q fizemos o passeio, o barco partiu de Bridgetown em direção a costa leste, mas paramos no meio do caminho, assim que avistamos o topo do submarino subindo das profundezas do mar.

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A capacidade máxima de cada submarino é de 48 pessoas (no nosso tour só sobrou 2 bancos), então imagine, a tripulação tem todo o cuidado em auxiliar a tranferencia das pessoas do barco para o submarino, já que o vento, além de estar muito forte, o mar também estava bem mexido. Eu fui uma das ultimas a descer e fiquei sentada perto da escadinha e da guia que ia narrando algumas curiosidades e mostrando algumas especies no fundo do mar. Achei o lugar super bom, pq fiquei com uma janelinha só pra mim (normalmente, duas pessoas dividem a mesma janelinha).

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Infelizmente o lado do barco que escolhi não colaborou pra eu ver as tartarugas, já que elas apareceram só do outro lado (que ódio), mas pude ver muitos e muitos peixes coloridinhos, corais, restos de embarcações naugragadas e muitas outras espécies marinhas que até então eu nunca tinha visto na vida.

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O submarino desce a uma profundidade de 40 metros, o melhor mesmo é fazer o passeio em dia de sol, já que os raios de sol chegam até as profundezas do mar (pelo menos chegou até onde nos estavamos) e isso ajuda a água ficar mais “transparente” e consequentemente conseguimos bater fotos. Teve alguns momentos que não tinha sol e isso prejudicava bastante, pq as fotos ficavam muito escuras.

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Enfim, é uma experiência diferente, um passeio legal de fazer uma vez na vida, mas não penso em repetir a dose se um dia eu voltar a alguma outra ilha do Caribe. Como diria Ricardo Freire, é um jeito de mergulhar sem se molhar!

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Ah, eles oferecem um serviço de ônibus shuttle que custa 15,00 dolares de Barbados ida e volta por pessoa, ou seja, eles me buscaram e me deixaram no hotel. No escritório do Submarino Atlantis tem internet wi-fi free e funciona super bem!

→ Conhecendo o interior da ilha em direção a Harrison’s Cave

Um passeio que chamou minha atenção desde a primeira vez que li a respeito de Barbados foi justamente o de visitar a Harrison’s Cave, um sistema de cavernas subterraneas formadas basicamente de estalactites e estalagmites, além de cachoeiras e algumas piscinas naturais. Fiquei impressionada com as fotos que vi na internet e achei que seria interessantíssimo visitar!

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A Harrison’s Cave está localizada bem no centro da parte norte do país, ou seja, no lado oposto de onde eu estava hospedada. Eu já tinha lido que era dificil ir até lá usando transporte público e lá mesmo no hotel pedi uma sugestão de agencia de turismo que fizesse esse passeio e as moças da recepção me indicaram a Coconut Tours. O unico “problema” dessa empresa é que os tour não acontecem todos os dias, então a opção que me restou foi a de reservar para uma sexta-feira.

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Conforme combinado, o pessoal passou me buscar no hotel uns 30 minutos antes do tour começar. De lá, seguimos direto pro escritório da empresa, onde fizemos os pagamentos (eles aceitam pagamento somente em dinheiro e cartão de credito, cartão de debito não é aceito).

Nesse tour, pegamos uma estrada que corta o interior do pais. As paisagens pelo caminho são campos e mais campos com plantações com cana de açúcar, herança do periodo de escravidão na ilha.

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As "barbas" que deram o nome a ilha de Barbados estão por todas as partes!

As “barbas” que deram o nome a ilha de Barbados estão por todas as partes!

Seguindo pela estrada interna, vemos campos e mais campos de plantações de cana de açúcar e algumas plantações de batata doce e fumo. A ilha, segundo o guia, também é suficiente na plantação de algumas verduras e legumes, além da pesca e criação de alguns animais.

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Logo chegamos a grande atração do passeio, a Harrison’s Cave. A estrutura foi muito bem bolada e o passeio é super organizado. O guia do tour já providencia os ingressos ( valor já esta incluido no valor do tour) e ele nos acompanha até chegar na entrada da caverna. Logo no saguão de entrada, além da lojinha de souvenirs, existe uma pequena exposição com fotos sobre a caverna e pra de fato termos acesso a entrada da carverna, precisamos descer um elevador.

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Descendo do elevador, o ticket é conferido e temos acesso a uma outra exposição, com painéis, maquete e filminhos que explicam de uma forma geral como a carverna surgiu, como ela foi descoberta, como as estalactites e estalagmites se formam e como a estrutura toda é mantida. Realmente o pessoal caprichou e bolou um passeio digno de primeiro mundo, muito bem pensado!

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Depois da exposição somos conduzidos até um pequeno cinema onde é apresentado um video, que conta um pouco mais sobre a relação da ilha de Barbados com o descobrimento e a exploração turistica da caverna. O video é bem curtinho, acho que não chega a 10 minutos. Uma das coisas que chama atenção é que a ilha de Barbados é a uma das poucas ilhas do Caribe que não tem origem vulcanica, sendo assim, toda a formação geologica da ilha é diferenciada. Essa formação também influencia na forma como é feito o abastecimento de água é feito na ilha, já que a qualidade da água é excelente, toda a água para consumo vem das profundezas da ilha de Barbados.

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E finalmente, ao sair do cinema, já nos encaminhamos pra um carrinho, que vai nos levar pelos labirintos subterrâneos da caverna. O guia explicou que a questão do transporte é extremamente importante pra manutenção e preservação da caverna, já que, se todos os turistas que visitam a caverna resolvessem tocar nas estactites e nas estalagmites, haveria uma contaminação e com certeza influenciaria na sua existencia.

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O passeio percorrendo as trilhas pré existentes dura aproximadamente uns 40 minutos. O carrinho em que ficamos sentados durante todo o passeio é dividido em 3 partes, eu sentei no segundo carrinho e achei muito bom. Só não aconselho a sentar no ultimo carrinho, pq as fotos saem prejudicadas, já que boa parte do passeio a unica luz que é projetada sobre toda a caverna é a da lanterna do guia.

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Durante todo o passeio a gente acaba se molhando um pouco, já que o local é bem umido e gotas de água se desprendem do teto o tempo todo. A quantidade de água que cai é pequena, não é preciso comprar uma capa de chuva, só é importante tomar cuidado com a maquina fotografica.

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Durante todo o trajeto vemos estalactites, que se formam quando a água das chuvas penetram o solo e  quando entram em contato com as rochas da caverna, começam a crescer estruturas que parecem literalmente brotar do teto. Normalmente elas tem um formato fino e comprido. Por outro lado, as estalagmites se formam da mesma forma só que “ao contrario”, já que elas crescem do solo. As estalagmites também costumam ser mais gordinhas e mais compridas. Por todo o trajeto também vemos varias cachoeiras e piscinas que se formaram a milhões de anos atras.

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Os dois unicos momentos em que nos permitem descer do carrinho são: um pra ver uma mini cachoeira rodeada com estalactites e estagmites e outra onde podemos ver uma cachoeira super alta por onde corre um fio de água super fininho terminando em uma das muitas piscinas naturais da caverna. Os guias acompanham (e batem foto do pessoal) o trajeto todo e inclusive nessa hora em que descemos, somos orientados a não tocar em nada.

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"As barbas" que deram origem ao nome da ilha, Barbados

“As barbas” que deram origem ao nome da ilha, Barbados

De volta a parte externa da caverna, a ultima parte do passeio é por uma área com algumas barraquinhas que vendem desde produtos tipicos da ilha e artesanato a souvenirs em geral.

→ Um rapido tour pela capital do país, Bridgetown

Antes de ir visitar o Concorde Experience e pegar o voo de volta ao Brasil, eu resolvi pegar um táxi e fazer um rápido tour por Bridgetown, a capital de Barbados. A cidade fica localizada a uns 10 minutos de carro do hotel onde eu tava hospedada, sendo assim, combinei o valor certinho com o taxista do hotel e ele me levou até Bridgetown e depois me deixou no aeroporto.

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Como eu já disse no post com informações gerais sobre o país, Bridgetown é pequena e diferentemente do que eu estava acostumada na Europa, esssa capital não tinha muitas atrações a oferecer.

Com toda a certeza, depois das praias, um dos principais cartões postais do país é o seu parlamento. O edificio tem um estilo super bonitinho e é de longe a maior atração da cidade. Vi várias pessoas ali na pracinha tirando foto do parlamento. Segundo o taxista, o parlamento de Barbados segue o mesmo modelo do parlamento Britânico, sendo bicameral, com um senado (Upper House) onde todos os integrates conseguem o seu cargo por indicação e a assembléia (Lower House), onde somente esses politicos são eleitos pelo povo. O país é representado pelo primeiro ministro e a Rainha Elizabeth II é a chefe de estado.

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Na semana que eu estive lá, Barbados estava se preparando pras eleições nacionais que aconteceria na próxima semana, então por todas as partes da ilha haviam cartazes e outdoors espalhados, com forte tendencia a ver um partido em um lado da ilha e outro partido domindo outras partes da ilha.

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Bem próximo dali, na verdade, seguindo a rua que sai do parlamento, fica uma das principais ruas de comercio da cidade, a Broad Street. São lojas e mais lojas, desde marcas mais populares a marcas conhecidas mundialmente, issso sem falar das lojas de departamentos. Como eu fui em um sábado a tarde, apenas dei uma rapida caminhada por ali, pois não tinha intenção de comprar nada.

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Ao cruzar a Chamberlain Bridge, considerada uma das pontes mais icônicas da cidade, chegamos a Independence Square, onde fica o Arco que foi construido para homenagear o dia em que Barbados finalmente deixou de ser colônia britânica.

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Ainda é possível visitar a Catedral de St Michael, que junto com a St John’s Church, são consideradas as maiores igrejas anglicanas do pais. A St Michael Church se destaca, pois essa foi a primeira igreja construida pelos ingleses assim que conquistaram a ilha em 1660. O taxista me contou que nos jardins da St Michael Church é onde estão enterrados os corpos de Sir Grantley Adams e seu filho, Tom Adams, que foram os dois primeiros ministros de Barbados.

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Outra atração legal de visitar é o Garrison Savannah. Esse local fica bem perto do hotel onde eu estava hospedada, passei por ali algumas vezes. Essa área foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2011 devido a sua importancia no passado, pois foi ali, durante a época colonial, onde ficavam a sede e quartel general do Regimento das Índias Ocidentais Britânicas. Na verdade, não deixa de ser uma espécie de uma fortaleza de defesa, rodeados de canhoes, que inclusive podemos ver da praia. O local também tem uma importancia histórica mais recente, já que foi o local escolhido para que acontecesse a cerimônia de retirada da bandeira do Reino Unido para dar lugar a bandeira de Barbados, no primeiro dia de sua Independência, dia 30 de novembro de 1966.

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→ Concorde Experience

Um pouco antes de pegar o voo de volta pro Brasil, a tarde eu resolvi visitar o Concorde Experience, já que ele fica grudado ao aeroporto. Esse museu, que abriga um avião Concorde que foi apostentado em 2003 e pertencia a British Airways, que fica em um galpão com uma área de aproximadamente 8 mil metros quadrados. O lugar é enooorme!

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O ticket pode ser comprado somente lá no museu mesmo, não tem opção de comprar pelo site. Mas o tour é bem tranquilo. No sábado quanto estive lá, varias pessoas que também estavam visitando o museu tiveram a mesma idéia que eu, visitar o museu antes de pegar o voo de volta pra casa. Então, como no aeroporto não tem um “left luggage”, as moças do caixa seguram a nossa mala ali enquanto fazemos o passeio. Ah, também não é permitido entrar com bolsas e mochilas, mas pra isso o próprio museu fornece um guarda volumes (pequeno) pra gente deixar nossas coisas.

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Pra começar uma moça me acompanhou e deu uma breve explicação sobre o museu e como os paineis de explicações e com fotos estavam separados e  como funcionava a visita. Então eu aproveitei pra ler todos os paineis e ver as fotos e objetos em exposição (roupas da tripulação, louças usadas para servir o almoço e o lanche, os cartões de embarque, entre outros objetos), enquanto a “aeromoça” não nos chamava para visitar o Concorde por dentro.

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Lá dentro do Concorde, é passado um pequeno video que conta um pouco a história desse avião. O videozinho é curto, acho que não dura mais do que 10 minutos. E é o unico momento em que podemos nos sentar em uma das poltronas do Concorde.

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Entre os destaques, o video contou que esse Concorde em especifico operou voos durante 20 anos e fazia a rota Londres – Barbados uma vez por semana, sempre aos sábados e o tempo total de duração do voo era de apenas 4 horas (isso mesmo, quatro horas!). Uma das coisas que mais chama atenção é o preço da passagem. Quem queria ter uma experiencia nesse jato, um dos mais rapidos do mundo, teve que desembolsar a módica quantia de 8.000 libras/pessoa. UAU! Diz a lenda, que o que justificava o valor tão alto da passagem era o fato de servirem comida (inclusive caviar) e champagne a vontade. Mesmo assim, esse valor todo não me convenceu! Antes de descer do avião, ainda podemos ver de perto (e bem rapidinho) a cabine dos pilotos e os painéis de controle do Concorde.. Impressionante a quantidade de botões!

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No final da visita ao Concorde, ainda podemos assistir um outro filme, mas dessa vez as imagens são projetadas na parte externa do avião. Uma das coisas mais legal foi a reprodução da decolagem e da aterrizagem, um barulho ensurdecedor e que literalmente faz tudo tremer. Uma sensação unica e bem interessante pra fechar a visita com chave de ouro!

O Boarding Pass

O Boarding Pass

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Ahh e ainda antes de deixar o hangar, podemos ver em exibição ao lado do Concorde um avião antigão, um Thorpe T-18, o unico avião produzido ali mesmo em Barbados. Super legal!

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→ Outros passeios (eu não fiz, mas achei interessante também)

Lamentável! Não deu certo a minha visita a Destilaria Mount Gay, considerada a destilaria de rum mais antiga do mundo, com sua produção inciando em 1703. Deixei pra fazer o tour em um sábado a tarde e infelizmente naquele dia a destilaria não abriu suas portas, fazer o que, tive que me conformar!

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Mas como eu não pude visitar, aproveitei pra comprar duas garrafas de rum dessa destilaria no free shop do aeroporto, o Eclipse (de cor amarela) e o Eclipse Silver (cor branca). Muito bom!

Outro passeio que eu tinha visto mas que só iria fazer se caso o tempo não tivesse colaborado muito (o que não foi o caso) era o de visitar a St Nicholas Abbey, uma propriedade com plantações de cana de açucar. Ali, junto ao casarão e as plantações de cana de açúcar, fica a sua própria destilaria de rum.

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Se a gente levar em consideração os passeios descritos aqui nesse post, temos coisas pra ficar entertidos durante os 7 dias em Barbados!

Caribe, uma semana – O que levar na mala

Continuando a série “O que levar na mala“, achei que seria interessante escrever um post sobre como foi a minha experiência em arrumar a minha mala pra passar uma semana em Barbados, que aconteceu durante esse ultimo Carnaval.

Seguindo a mesma linha de raciocinio da minha ultima viagem a Europa, em outubro do ano passado, eu resolvi levar uma mala que se enquadraria facilmente como bagagem de mão, se não fosse pelo bronzeadores, eu poderia ter levado ela na cabine comigo, sem despachar.

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Dessa vez, peguei uma mala com rodinhas 360 graus e minha gente, que alivio! Acho que nunca mais vou trocar essa mala por outra qualquer (vou ter que abandonar minha malinha roxinha pelo visto!).

O voo da GOL para Barbados tem frequencia de uma vez por semana, ou seja, os voos saem sempre em um sábado e no sábado seguinte retornam. Então, fiquei exatamente 7 dias em solo Bajan e para isso, precisei pensar exatamente em tudo o que iria levar, pra não ficar carregando tralhas extras e não sair de casa com a mala já explodindo.

Basicamente o que levei para essa viagem foi:

– 4 biquinis, 1 toalha de praia grande e 1 menor, 5 bronzeadores (sobrou apenas um inteiro), óculos de sol e um boné (que peguei emprestado do meu irmão);

– 2 vestidos pra usar no dia-a-dia, 1 saia basica azul e 4 blusinhas de regata;

– 2 chinelos havaianas e uma sapatilha;

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– 1 toalha de banho, pijama, roupas intimas e a necessaire com shampoo, sabonete, pasta e escova de dente, corretivo, uma sombra bem light (rosinha) e rimel;

– 1 calça jeans, 1 blusa de manga e uma casaquinho (que foram as roupas que fui usando tanto na ida como na volta);

– 1 bolsa que comprei especialmente pra essa viagem, que se enquadrasse dentro do padrão “usar no dia-a-dia” e “usar também como bolsa pra ir à praia”. Comprei uma bolsa da Kipling modelo Cicely cor preta. Então, na bolsa eu levei as duas máquinas fotograficas (a “normal” e a prova d’água), os carregadores, documentos (passaporte, certificado internacional contra febre amarela e seguro saúde), dinheiro e o celular. Inclusive todas as vezes que fui a praia, levei as duas toalhas e elas couberam direitinho dentro da bolsa.

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O que achei que valeu a pena ter levado: tudo!

O que poderia ter levado a mais: talvez uma saia a mais pra usar na praia e uma bermuda para usar nos passeios fora da praia. Como venta muito naquela ilha (como esperado), nos passeios fora da praia eu tinha que ficar me preocupando com a minha saia, tinha sempre que ficar segurando pra ela não levantar voo.

O que pode ser levado também: como meu objetivo não era sair a noite, ir em baladas e nada desse tipo, eu não levei roupas “mais arrumadinhas” pra sair, então, se alguém considerar essa hipotese, é bom separar alguma coisa pra esse tipo de programa.

No geral, como o clima nessa época de estação seca não tende a mudar muito e nem a chover (e consequentemente esfriar), foi bem tranquilo viajar com essas roupas que levei. Se eu tivesse levado mais coisas, certamente não iria (ter tempo de) usar. Enfim, achei que por ser minha primeira viagem ao Caribe, minha mala ficou “bem arrumadinha”.

Barbados – Informações práticas

Não faz nem 1 semana que voltei de Barbados e já to com saudade! Foi realmente uma experiência inacreditável. Foram 7 dias de céu azul, muito sol e calor (apenas na sexta-feira à tarde que caiu o maior chuvão).

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Essa foi a minha primeira visita (de muitas, assim espero) a uma ilha do Caribe e posso afirmar que, ao menos Barbados, é espetacular! Voltei pra casa com uma impressão muito boa desse país, eu arriscaria até a dizer que fui surpreendida. Barbados superou todas as minhas expectativas!!

Mas chega de rasgação de seda e vamos ao fatos, ou seja, as informações práticas para sobreviver uma semana nessa ilha sem ter problemas:

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→ Visto e Vacinas

Como eu já falei no post incial sobre Barbados, brasileiros não precisam de visto para entrar no país por até 3 meses. Porém é necessário se vacinar contra a Febre Amarela e pegar o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela (para ver o post sobre a vacina é só clicar sobre o link em vermelho). Em voos internacionais da GOL não é possível fazer o check-in pela internet, então quando cheguei no Aeroporto de Curitiba, na hora do check-in a moça pediu pra ver o Certificado Internacional de Febre Amarela. Essa foi a unica vez que precisei mostrar. Em Barbados em momento algum, ninguém me pediu pra ver nada relacionado a vacina de Febre Amarela.

→ Como ir até Barbados

A única empresa que opera voo direto saindo do Brasil (de São Paulo) é a GOL. Os voos são bem tranquilos, inclusive os horários tanto na ida (16:35) quanto na volta (21:00) são bem interessantes.

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O avião é o mesmo que estamos acostumados a voar aqui no Brasil, um Boing 737-800, ou seja, 3 lugares, corredor e mais 3 lugares. É bem apertado, um tanto quanto desconfortavel, mas como o tempo de voo entre São Paulo e Barbados é de apenas 5 horas e 30 minutos, não chega a ser uma tortura insuportável.

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É servido um lanche (sanduiche, uma sobremesa e bebida) logo no inicio do voo e quando já estamos quase chegando é servido outro lanchinho rápido (amendoim e bebida), foi assim tanto no voo de ida quanto no voo de volta.

→ Chegando em Barbados

Barbados tem apenas um aeroporto, o Aeroporto Internacional Sir Grantley Adams (IATA: BGI). O aeroporto recebeu esse nome como uma homenagem ao primeiro primeiro-ministro de Barbados, Sir Grantley Herbert Adams (inclusive é muito frequente ver estátuas e até ele aparece estampado em uma nota de 100,00 dolares de Barbados).

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O aeroporto fica no sul da ilha, mais próximo da costa leste (oceano Atlântico) e fica a 13 km do centro de Bridgetown, a capital do país. O aeroporto é relativamente pequeno, tem dois terminais, mas eles não são separados visivelmente.

A parte de chegada dos voos é super novinha e bem moderna, ao contrario da ala onde acontecem as decolagens, que é bem antiga (e em algumas partes, já é preciso fazer uma reforminha, como nos banheiros, por exemplo).

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O free shop na chegada é pequeno, onde é possível comprar apenas bebidas e doces em geral. Já o free shop de saida é maiorzinho. Cada seção (cosméticos, bebidas, roupas) ocupa uma tendinha em especifico. Achei bem organizado e com bastante opções. Os preços no free shop sempre estão indicados em Dolar de Barbados.

→ Desembarcando em Barbados: Landing Card, Imigração e Alfandega

Assim como quem não tem cidadania européia e desembarca no Reino Unido pela primeira vez, em Barbados também é necessário preecher um “Landing Card”. As aeromoças da GOL já distribuem o cartão ainda dentro do avião e ao desembarcar em Barbados, logo somos encaminhados aos guiches de imigração.

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Esse Landing Card é um pouco mais extenso que o do Reino Unido. Ele é formado por duas folhas, uma branca e outra verde. Ambas as folhas devem ser preenchidas e apenas 1 Landing Card é exigido por familia, ou seja, não é necessário cada um preencher um. A folha branca pede informações gerais como nome, passaporte, endereço residencial, motivo da viagem a Barbados, nome e endereço do hotel que vamos nos hospedar, enfim, esse tipo de informação. A folha branca ainda é dividida em duas, a parte superior que a que entregamos quando desembarcamos lá em Barbados e deve estar totalmente preenchida e a outra parte, menorzinha, não é preciso preencher totalmente, pq alguns dados como numero do voo e tal, só vamos saber quando estivermos fazendo a imigração para sair de Barbados. É preciso guardar essa parte menorzinha da folha branca, pq é preciso apresentar na imigração quando estivermos deixando Barbados (é bom deixar junto com o passaporte pra não perder, senão pode dar problemas na hora de deixar o país).

Já a outra folha, a de cor verde, pede informações referentes aos objetos e duty free. Temos que preencher se estamos levando bebidas, comidas e armas (sim, isso mesmo) e quanto em dinheiro estamos levando também. Ainda tem mais algumas perguntinhas estilo visto americano, sobre armas e materiais explosivos e tal que devemos responder.

Entreguei o Landing Card preenchido e o meu passarporte apenas. Como já disse no inicio desse post, em momento algum o oficial de imigração pediu meu Certificado Internacional contra Febre Amarela na hora de entrar no país.

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Depois de retirar a bagagem e comprar uns chocolatinhos no free shop (leia: trocar uma nota de 100,00 dolares pra poder pagar o táxi), ainda precisamos passar pela Alfandega, onde tive que entregar a folha verde e responder algumas perguntas sobre o que eu tinha na minha bolsa e na minha mala.

→ Para ir do aeroporto até o hotel

As duas unicas opções de transporte para sair do aeroporto e ir até o hotel são: ônibus e táxi. Os ônibus são ônibus normais com rotas já pre estabelecidas, não existe nenhum onibus especial que faça trajeto aeroporto – hotel como um serviço extra para os turistas.

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Como meu voo chegou em Barbados por volta das 21:00, no sábado, preferi não arriscar e peguei um táxi pra ir até o hotel.

Logo ao deixar a area de desembarque, não existe nada ali nessa parte, exceto uma barraquinha e as placas com os valores fixos que já estão pre estabelecidos entre o aeroporto até varias regioes, hotéis e partes de Barbados.

Como eu estava hospedada na região de Hastings, que fica bem proxima a Bridgetown, não tinha nada mencionando em especifico essa região, então tomei como base o valor até Bridgetown (que ficava além da região em que eu estava hospedada) e assim soube que o meu táxi não ia dar mais do que 43,00 dolares americanos.

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Ao chegar ali na barraquinha, é só dizer o nome do hotel  e a moça já diz o valor que vai ser cobrado pelo taxista. Então não haverá nenhuma supresa, já que o valor já está acertado antes de entrar no táxi.

→ Se deslocando pela ilha

Eu fiquei hospedada na região de Hastings, no Hotel Courtyard by Marriott, bem pertinho do Hotel Hilton, então por ali, nos arredores do hotel, eu andei a pé por praticamente todos os lugares. De um lado fica o Hotel Hilton e Garrison Savannah (tipo um jockey club) e os restos de uma fortaleza com canhões. Seguindo por essa rua, mais uns 10 ou 15 minutos de caminhada e eu estava em Carlisle Bay, a praia de Bridgetown.

Se eu seguisse caminhando pro outro lado, primeiro tinha um centrinho, com um shopping pequeno, alguns restaurantes e lanchonetes (TGI Friday e KFC), além de uma Haagen Dazs. Um pouco mais a frente começava o calçadão de Broadwalk, com varios restaurantes a beira mar, um deles, o Tapas, um dos mais famosos por lá, ficava a menos de 10 minutos a pé do hotel onde eu estava. Um pouco mais adiante vem a praia de Accra Beach, mais alguns bares e restaurantes, a Dover Beach e o The GAP (St Lawrence Gap), outra ruazinha cheia de restaurantes, bares e baladas.

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Então, basicamente eu passei a maior parte do tempo nessa região e fui por tudo a pé. Nos dias que fiz alguns passeios (andar de catamarã e mergulhar com as tartarugas, andar de submarino e visitar a Harrison’s Cave) eu solicitei o transporte junto aos passeios, assim, eu não precisava me preocupar, pq eles passaviam sempre me pegar e me deixar no hotel apos os passeios. Alguns desses passeios, o deslocamento ate o hotel já está incluido, mas no caso do submarino não, eles cobram 7,50 dolares americanos para pegar e levar de volta ao hotel. Muito tranquilo.

Mas pra quem quiser se aventurar por Barbados de forma independente, as opções de transporte no geral são: alugar um carro (lembrando que a mão é inglesa, assim como no Reino Unido, então é tudo literalmente ao contrário do que estamos acostumados aqui no Brasil), táxi, ônibus (existem dois tipos: os azuis que são os ônibus do governo, os amarelos que são onibus privados e são menorzinhos (mais engraçadinhos) e as vans (cor branca).

No dia que eu estava pensando em ir até a Crane Beach, onde fica o hotel The Crane, conversei com uma mulher e ela me disse que como eu estava sozinha, o mais indicado pra mim era andar com os ônibus azuis sempre, pq eram os ônibus do governo. Eu até pedi pra ela se caso eu pegasse os onibus amarelos ou as vans se teria algum problema, ela foi bem direta: problema não vai ter, mas basicamente nesses onibus e vans privados só andam homens. Então achei melhor seguir o conselho dela e só olhar para as rotas e horários dos ônibus azuis.

→ Diferença de fuso horário

Barbados não tem o mesmo horário que o Brasil. É importante certificar em qual época do ano vai acontecer a viagem, pq dependendo, a diferença de horário pode ser de 1 hora ou de 2 horas. Quando eu estive lá, na semana passada, ainda era horário de verão aqui no Brasil, então a diferença de horário era de 2 horas, ou seja, 2 horas a menos em Barbados. Então, quando aqui no Brasil era 18:00 horas, em Barbados ainda eram 16:00 horas. Achei muito bom!

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→ As estações do ano em Barbados

Ao contrário do que temos aqui no sul do Brasil ou até mesmo na Europa, as estações do ano em Barbados (site com a previsão do tempo) são um pouco diferente, já que o clima é super tropical.

Basicamente são duas: a estação chuvosa (wet season) que vai de junho até novembro, como o próprio nome já indica, essa estação é mais quente e bem mais umida. Já a estação seca (dry season) vai de dezembro até maio e consequentemente por ter tempo mais seco e dias de sol bem frequentes é a alta temporada no país e assim os preços são um pouco mais elevados que o normal, mas também a probabilidade de chuva é baixíssima (eu só peguei uma tarde de chuva durante a semana que fiquei lá).

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Uma coisa que eu notei é que, diferentemente daqui do Brasil, o sol nasce bem cedo, por volta das 06:00 da manhã (ao menos em fevereiro, que foi quando estive lá) e por volta das 17:30, 18:00 já começa a escurecer. Então é bem frequente o pessoal literalmente passar o dia todo na praia (eles não deixam a praia e sol nem na hora do almoço, quando o sol é mais forte).

→ Dinheiro: Qual a melhor moeda para levar a Barbados?

A moeda oficial de Barbados não é a libra (ainda bem) e sim, o Dólar de Barbados (BBD ou Bds$). Antes de viajar, fiquei me perguntando: Qual seria a melhor moeda pra levar a Barbados?, já que seria muito difícil encontrar Dolar de Barbados nas casas de câmbio aqui no Brasil.

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Foi ai que eu acabei descobrindo que como a cotação da moeda de Barbados é bastante estável, desde 1975 a cotação entre Dolar de Barbados e Dolar Americano é fixa. A regrinha sempre vai ser a mesma: 1,00 US Dolar = 2,00 Dolares de Barbados (Bds$).

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Então a melhor moeda para levar a Barbados sempre vai ser o Dolar Americano. Não é preciso se estressar em procurar casas de câmbio (que são raríssimas pelo país) pra trocar dolares americanos por dolares de Barbados. O dolar americano é aceito normalmente por toda a ilha, em todos os comércios, restaurantes, hotéis, enfim, em todos os lugares. A unica coisa é que o troco não é devolvido em Dolares Americanos, o troco sempre vai ser em Dolares de Barbados, é essa a regra e nem adianta reclamar (exceto no Free Shop que o troco pode ser dado em dolares, se o cliente solicitar).

→ Os Bajans, o povo de Barbados

Barbados foi colonizada pelos ingleses, mas grande parte da população do país é formada por negros, que segundo o guia de um dos passeios que fiz disse, a maioria dos negros vieram de Angola para fazer trabalho escravo. A população no geral é bem simpática, são bem prestativos e quando precisei pedir informações, eles sempre me ajudaram na maior boa vontade. Só tenho elogios quanto ao povo barbadiano.

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→ Segurança

Uma das coisas que vou confessar que eu estava um pouco preocupada era com a questão da segurança. Claro que pra quem vive no Brasil, a gente já está bem acostumado a tomar cuidado redobrado em tudo, mas depois desse tempo que passeio em Edimburgo, essa questão por lá era tão tranquila, que fiquei me perguntado: Será que Barbados é mais parecido com o Brasil ou com a Escócia?

A resposta é muito simples e objetiva, as leis seguem o mesmo padrão do Reino Unido, sofrendo pequenos ajustes, claro. Então, a segurança em Barbados é muito parecido com a Escócia, chegaria a dizer que é igual.

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Nesses 7 dias que passei na ilha, caminhei tanto pela cidade, quanto em praias (movimentadas e desertas) e em momento algum, passei por alguma situação que me deixasse insegura ou com medo. A viagem foi super tranquila nesse sentido, graças a Deus!

Claro que é importante ficar atento sempre, não dar bobeira, até pq hoje em dia essa regra vale para qualquer lugar do mundo, mas se caso alguém estiver com planos de ir a Barbados e esteja se questionando sobre como é a segurança por lá, podem ir bem despreocupados, é tudo muito calmo e tranquilo mesmo!

Enfim, isso é Barbados! Tenho certeza que todo mundo, assim como eu, vai adorar aquela ilha!!

Barbados, here I go!!!

Carnaval é sempre uma época meio sem graça pra mim, então esse ano eu resolvi inovar. Pois então, é com grande alegria que eu comunico que estou prestes a colocar meus pés em águas verde turquesa e em areia branquíssimas de uma das muitas ilhas que estáo localizadas no Caribe, nesse caso, a escolhida foi… Barbados!!!

(No momento em que esse post for ao ar, eu espero já ter desembarcado em solo Bajan, se Deus quiser).

Quando eu decidir fazer meu intercâmbio na Escócia,  eu ouvi exatamente as mesmas perguntas que estou ouvindo agora que estou prestes a conhecer o Caribe:  “Barbados? Vai fazer o que lá?”

Bandeira de Barbados

Nem eu sei ao certo, mas sempre é bom desbravar novos lugares, principalmente no Caribe! Imagino que o sacrificio seja zero!!!

Pq eu escolhi Barbados? Tá ai uma pergunta dificil de responder. Eu não sabia quase nada sobre o país, alias, pra falar bem a verdade, eu não sabia nada além de que essa ilha estava localizada no Caribe. Não tinha a menor idéia de onde Barbados ficava no mapa, não sabia qual era a sua capital e muito menos que idioma e moeda eu iria encontrar lá!

Mas sabe aquela coisa meio sem explicação de olhar para um determinado destino e apenas simpatizar?!?! Pode soar meio estranho, mas foi isso mesmo que aconteceu! Assim, meio como um tiro no escuro.

Pois então, quando comprei minha passagem e minutos após recebi a confirmação por email, eu tava num mix de felicidade e ansiedade e a adrenalina também estava a mil.

E a primeira pergunta que me fiz foi: O que eu vou encontrar lá? Uma passadinha rápida no Wikipédia pra ter uma idéia geral do que me esperava e logo fui buscar informações mais concretas.

Uma das primeiras coisas que fui pesquisar foi se brasileiros precisavam de visto para entrar em Barbados. E a resposta é não, não por até 3 meses. Depois disso, me ocorreu que talvez eu precisasse de alguma vacina e lá fui eu procurar algo sobre esse assunto também. Como esperado, Barbados exige a vacina contra a Febre Amarela e consequentemente o Certificado Internacional de Vacina contra Febre Amarela.

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Barbados, pra quem não sabe, é a ilha localizada mais ao leste do Caribe. É uma ilha minuscula, onde é possível atravessá-la de norte a sul e de leste a oeste em pouquíssimas horas.

O país que foi descoberto pelos espanhóis, recebeu o seu nome dos portugueses, acabou sendo colonizaado pelos britânicos. Barbados foi colonia do Reino Unido até 1966, quando conseguiu sua independência de forma pacifica. Como esperado, também faz parte do Commonwealth e tem a Rainha Elizabeth II como chefe de estado.

Depois de todos esses anos de colonização britânica, não seria dificil imginar que o idioma oficial é o inglês e na ilha todo mundo dirige em mão inglesa, claro!

A capital do país é Bridgetown e é onde moram praticamente um terço da população do país. No total, Barbados tem aproximadamente (só) 280 mil habitantes.

Mas afinal de contas, o que eu vou fazer por lá durante 7 dias? No inicio até achei que 7 dias poderia ser muita coisa. Hoje, analisando todas as possíbilidades que a ilha oferece, acredito que vai ser bem corrido.

Além de aproveitar as praias da costa oeste (voltadas para o mar do Caribe) e mais algumas praias na costa sul e na costa leste (águas do Oceano Atlântico), Barbados oferece muita coisa além de praias.

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No meu roteiro ainda estão incluidos um passeio de submarino para ver a vida marinha e naufrágios no fundo do mar, também pretendo visitar a destilaria de rum mais antiga do mundo, além de visitar uma caverna e ver de perto formações em estalatites e estalagmites e pra terminar, também pretendo nadar com as tartarugas gigantes que habitam a costa oeste de Barbados. Uau! Acho que nunca tinha feito um roteiro com tanta coisa diferente. Sim, diferente de visitar museus e galerias como eu tava acostumada na Europa!

Dizem que Barbados também tem uma gama de restaurantes e bares de fazer inveja a muitos outros lugares badalados por ai. Claro que eu já tenho algumas dicas anotadas sobre esse assunto e espero que de fato a comida barbadiana não decepcione.

Nesses próximos dias o blog não vai ficar as moscas, pq logo na sequencia está programado para ir ao ar um post especial sobre como fazer a vacina contra Febre Amarela e como conseguir o Certificado Internacional de Vacinação contra a Febre Amarela.

Ah, também não posso esquecer da máquina a prova d’água que comprei especialmente para essa viagem. Espero que eu me entenda direitinho com ela e consiga boas fotos de peixes, tartarugas e o que mais eu encontrar e conseguir fotografar em águas caribenhas! (Também vai ter post sobre esse assunto).

Daqui 7 dias eu estarei de volta com mais um monte de histórias pra contar! Então.. Barbados, here I goooooooooo!!!!!!!!!!!

Obs.: A bandeira de Barbados eu retirei do site da Wikipédia e os outros dois mapas eu peguei no site da Lonely Planet.